Notícia
Camargo não pode avançar com OPA potestativa sobre a Cimpor
Camargo Corrêa não terá conseguido comprar mais de 90% do capital da Cimpor abrangido na OPA.

De acordo com o código de valores mobiliários, a OPA potestativa tem de preencher dois pré-requisitos: alcançar 90% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da visada (o que foi conseguido na Cimpor); alcançar 90% dos direitos de voto abrangidos pela OPA, ou seja, sem contar com o capital que a Camargo e a Votorantim já detinham (a OPA é da Camargo mas as acções da Votorantim também são imputadas à oferente).
Como indica no prospecto, a Camargo, que detém 94,11% do capital, pode avançar, porém, para a perda de qualidade de sociedade aberta da Cimpor, o que também levará à retirada das acções de bolsa, sempre a um preço mínimo de 5,50 euros. Para isso, terá de a aprovar em assembleia geral.