Notícia
CaixaBanka multiplica por quatro os lucros de 2021 ajudado pela integração do Bankia
Segundo informação enviada ao regulador, a dona do BPI obteve no ano passado lucros de 5.226 milhões de euros.
28 de Janeiro de 2022 às 10:19
O grupo espanhol CaixaBank, dono do BPI, obteve em 2021 lucros de 5.226 milhões de euros, quase quatro vezes mais do que em 2020, ajudado pelo impacto extraordinário associado à fusão com o Bankia.
Segundo informação enviada hoje à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola, excluindo esta variação extraordinária, o benefício seria de 2.359 milhões de euros, cerca de 70,8% mais do que no ano anterior, que foi muito influenciado pelas elevadas provisões feitas para lutar contra a pandemia de covid-19.
Os resultado de 2021 incluem uma contribuição contabilística de 4.300 milhões de euros do fundo negativo de comércio e o custo de 1.433 milhões de euros do processo de reestruturação do emprego e outras despesas associadas à integração do Bankia.
O CaixaBank concluiu em finais de março de 2021 as formalidades legais para a sua fusão com o Bankia, após registar a escritura de integração no Registo Mercantil em Espanha, uma operação que representou a criação da entidade líder do setor financeiro no país, com cerca de 20 milhões de clientes e mais de 623 mil milhões de euros em ativos.
O presidente executivo (CEO) do CaixaBank, Gonzalo Gortázar, destaca, num vídeo distribuído à imprensa, a conclusão bem sucedida da integração do CaixaBank e do Bankia e sublinha que em 2021 a posição financeira melhorou.
"Iniciámos um exercício em que devemos materializar as sinergias de custos e receitas resultantes da fusão e estabelecer as linhas estratégicas do banco para os próximos anos", afirma Gortázar.
Na sua reunião de quinta-feira, o Conselho de Administração do CaixaBank chegou a acordo para propor à próxima Assembleia-Geral de Acionistas a distribuição de um dividendo em dinheiro de 0,1463 euros brutos por ação, pelos benefícios recorrentes de 2021, a ser pago durante o segundo trimestre de 2022.
Com o pagamento deste dividendo, o montante da remuneração acionista para 2021 será de 1.179 milhões de euros, equivalente a 50% do lucro consolidado ajustado aos impactos extraordinários da fusão com o Bankia.
As receitas "core", derivadas da atividade principal do banco, ascenderam a 10.597 milhões de euros (+27,5%) e as comissões líquidas aumentaram 43,8%, para 3.705 milhões de euros.
As receitas de dividendos totalizaram 192 milhões de euros, mais 45 milhões de euros do que em 2020, principalmente devido a um maior dividendo do BFA (Banco de Fomento Angola, 98 milhões de euros, que inclui os rendimentos de um dividendo extraordinário de 54,5 milhões de euros).
O volume de negócios do CaixaBank foi de 972.922 milhões de euros em 2021, os recursos dos clientes ascenderam a 619.971 milhões de euros, mais 49,2%, e os ativos sob gestão ascenderam a 158.020 milhões de euros (+48,2%), tendo ainda o crédito bruto a clientes aumentado 44,7%, para 352.951 milhões de euros.
O CaixaBank encerrou 2021 com um rácio de capital CET1 de base de 13,2%, acima dos 13% de setembro último e abaixo dos 13,6 do final de 2020.
O saldo das hipotecas, por outro lado, caiu 1,5% em resultado de um volume de reembolsos mais elevado do que os novos empréstimos, mas as novas hipotecas cresceram 8% no quarto trimestre em comparação com o terceiro trimestre.
O banco encerrou 2021 "com elevados níveis de liquidez e solvência": ativos líquidos totais de 168,349 milhões de euros, mais 53,898 milhões de euros, principalmente devido à integração do Bankia.
O rácio de crédito malparado manteve-se estável em 3,6% depois da fusão e os empréstimos de cobrança duvidosa ascenderam a 13.634 milhões de euros, contra 8.601 milhões de euros em 2020.
Segundo informação enviada hoje à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola, excluindo esta variação extraordinária, o benefício seria de 2.359 milhões de euros, cerca de 70,8% mais do que no ano anterior, que foi muito influenciado pelas elevadas provisões feitas para lutar contra a pandemia de covid-19.
O CaixaBank concluiu em finais de março de 2021 as formalidades legais para a sua fusão com o Bankia, após registar a escritura de integração no Registo Mercantil em Espanha, uma operação que representou a criação da entidade líder do setor financeiro no país, com cerca de 20 milhões de clientes e mais de 623 mil milhões de euros em ativos.
O presidente executivo (CEO) do CaixaBank, Gonzalo Gortázar, destaca, num vídeo distribuído à imprensa, a conclusão bem sucedida da integração do CaixaBank e do Bankia e sublinha que em 2021 a posição financeira melhorou.
"Iniciámos um exercício em que devemos materializar as sinergias de custos e receitas resultantes da fusão e estabelecer as linhas estratégicas do banco para os próximos anos", afirma Gortázar.
Na sua reunião de quinta-feira, o Conselho de Administração do CaixaBank chegou a acordo para propor à próxima Assembleia-Geral de Acionistas a distribuição de um dividendo em dinheiro de 0,1463 euros brutos por ação, pelos benefícios recorrentes de 2021, a ser pago durante o segundo trimestre de 2022.
Com o pagamento deste dividendo, o montante da remuneração acionista para 2021 será de 1.179 milhões de euros, equivalente a 50% do lucro consolidado ajustado aos impactos extraordinários da fusão com o Bankia.
As receitas "core", derivadas da atividade principal do banco, ascenderam a 10.597 milhões de euros (+27,5%) e as comissões líquidas aumentaram 43,8%, para 3.705 milhões de euros.
As receitas de dividendos totalizaram 192 milhões de euros, mais 45 milhões de euros do que em 2020, principalmente devido a um maior dividendo do BFA (Banco de Fomento Angola, 98 milhões de euros, que inclui os rendimentos de um dividendo extraordinário de 54,5 milhões de euros).
O volume de negócios do CaixaBank foi de 972.922 milhões de euros em 2021, os recursos dos clientes ascenderam a 619.971 milhões de euros, mais 49,2%, e os ativos sob gestão ascenderam a 158.020 milhões de euros (+48,2%), tendo ainda o crédito bruto a clientes aumentado 44,7%, para 352.951 milhões de euros.
O CaixaBank encerrou 2021 com um rácio de capital CET1 de base de 13,2%, acima dos 13% de setembro último e abaixo dos 13,6 do final de 2020.
O saldo das hipotecas, por outro lado, caiu 1,5% em resultado de um volume de reembolsos mais elevado do que os novos empréstimos, mas as novas hipotecas cresceram 8% no quarto trimestre em comparação com o terceiro trimestre.
O banco encerrou 2021 "com elevados níveis de liquidez e solvência": ativos líquidos totais de 168,349 milhões de euros, mais 53,898 milhões de euros, principalmente devido à integração do Bankia.
O rácio de crédito malparado manteve-se estável em 3,6% depois da fusão e os empréstimos de cobrança duvidosa ascenderam a 13.634 milhões de euros, contra 8.601 milhões de euros em 2020.