Notícia
Fernando Ulrich aprovado para entrar na administração do CaixaBank
A integração do Bankia no CaixaBank deverá ficar concluída até ao final deste ano. O novo grupo será líder de mercado em Espanha.
O nome de Fernando Ulrich, atual "chairman" do BPI, foi aprovado para passar a integrar o conselho de administração do CaixaBank, que detém 100% do BPI. A informação é comunicada esta sexta-feira, 26 de março, pelo CaixaBank, que anuncia que já concluiu os trâmites legais para avançar com a fusão com o Bankia, com o registo da escritura de fusão.
O anúncio da conclusão da fusão é feito depois de, esta semana, a autoridade da concorrência espanhola ter aprovado a operação. "O CaixaBank culminou hoje os trâmites legais da fusão com o Bankia, após o registo da escritura de fusão no Registo Mercantil em Espanha", indica o CaixaBank, em comunicado enviado às redações.
"A operação cumpre com o calendário estabelecido em setembro pasado para materializar a fusão legal no primeiro trimestre de 2021 e mantém o objetivo de executar a integração operacional entre as duas entidades antes do final de 2021", acrescenta.
A fusão cria o maior grupo bancário do mercado espanhol: terá cerca de 20 milhões clientes em Espanha e 623.800 milhões de euros em ativos, com uma capitalização bolsista superior a 20.500 milhões de euros. Terá a maior quota de mercado de depósitos (24%), crédito (26%) e produtos de poupança de longo prazo (29%).
Para os clientes, o CaixaBank garante que a operação não terá impacto. "A operação dos clientes não sofrerá alterações, praticamente, até à migração da plataforma operacional de cada entidade, num processo que está previsto executar-se antes do final do ano", explica o banco. As contas correntes e as cadernetas de poupança mudarão de numeração, mas "esta mudança não afetará os débitos diretos domiciliados nem as transferências nem os abonos recebidos". Também os créditos contratados irão manter as condições acordadas.
No que diz respeito à marca, a nova entidade bancária vai manter a marca CaixaBank. Uma vez concluída a fusão, a marca Bankia nos balcões e outros edifícios será, assim, substituída.
A "substituição de sinalética nos edifícios emblemáticos", acrescenta o CaixaBank, deverá estar concluída durante a próxima semana. Já nos balcões, a substituição da sinalética deverá "prolongar-se durante várias semanas".
Nova administração tem 15 membros
O conselho de administração proposto para a entidade resultante da fusão entre o CaixaBank e o Bankia tinha sido conhecido em setembro do ano passado. A aprovação, segundo detalha agora o CaixaBank, aconteceu em assembleia geral extraordinária de acionistas, no dia 3 de dezembro.
O novo conselho de administração passará, assim, a ser constituído por José Ignacio Goirigolzarri Tellaeche, Joaquín Ayuso García, Francisco Javier Campo García, Eva Castillo Sanz, Teresa Santero Quintillá e Fernando Ulrich, que se juntam aos atuais administradores do CaixaBank: Gonzalo Gortázar, Tomás Muniesa Arantegui, José Serna Masiá, María Verónica Fisas Vergés, Cristina Garmendia Mendizábal, María Amparo Moraleda Martínez, Eduardo Javier Sanchiz Irazu, John Shepard Reed e Koro Usarraga Unsain.
A nova entidade será presidida José Ignacio Goirigolzarri, atual presidente do Bankia, assim que seja designado pelo novo conselho de administração do CaixaBank, que deverá reunir-se nos próximos dias.
Notícia atualizada pela última vez às 9h53 com mais informação.
O anúncio da conclusão da fusão é feito depois de, esta semana, a autoridade da concorrência espanhola ter aprovado a operação. "O CaixaBank culminou hoje os trâmites legais da fusão com o Bankia, após o registo da escritura de fusão no Registo Mercantil em Espanha", indica o CaixaBank, em comunicado enviado às redações.
A fusão cria o maior grupo bancário do mercado espanhol: terá cerca de 20 milhões clientes em Espanha e 623.800 milhões de euros em ativos, com uma capitalização bolsista superior a 20.500 milhões de euros. Terá a maior quota de mercado de depósitos (24%), crédito (26%) e produtos de poupança de longo prazo (29%).
Para os clientes, o CaixaBank garante que a operação não terá impacto. "A operação dos clientes não sofrerá alterações, praticamente, até à migração da plataforma operacional de cada entidade, num processo que está previsto executar-se antes do final do ano", explica o banco. As contas correntes e as cadernetas de poupança mudarão de numeração, mas "esta mudança não afetará os débitos diretos domiciliados nem as transferências nem os abonos recebidos". Também os créditos contratados irão manter as condições acordadas.
No que diz respeito à marca, a nova entidade bancária vai manter a marca CaixaBank. Uma vez concluída a fusão, a marca Bankia nos balcões e outros edifícios será, assim, substituída.
A "substituição de sinalética nos edifícios emblemáticos", acrescenta o CaixaBank, deverá estar concluída durante a próxima semana. Já nos balcões, a substituição da sinalética deverá "prolongar-se durante várias semanas".
Nova administração tem 15 membros
O conselho de administração proposto para a entidade resultante da fusão entre o CaixaBank e o Bankia tinha sido conhecido em setembro do ano passado. A aprovação, segundo detalha agora o CaixaBank, aconteceu em assembleia geral extraordinária de acionistas, no dia 3 de dezembro.
O novo conselho de administração passará, assim, a ser constituído por José Ignacio Goirigolzarri Tellaeche, Joaquín Ayuso García, Francisco Javier Campo García, Eva Castillo Sanz, Teresa Santero Quintillá e Fernando Ulrich, que se juntam aos atuais administradores do CaixaBank: Gonzalo Gortázar, Tomás Muniesa Arantegui, José Serna Masiá, María Verónica Fisas Vergés, Cristina Garmendia Mendizábal, María Amparo Moraleda Martínez, Eduardo Javier Sanchiz Irazu, John Shepard Reed e Koro Usarraga Unsain.
A nova entidade será presidida José Ignacio Goirigolzarri, atual presidente do Bankia, assim que seja designado pelo novo conselho de administração do CaixaBank, que deverá reunir-se nos próximos dias.
Notícia atualizada pela última vez às 9h53 com mais informação.