Notícia
CaixaBank com lucros de 707 milhões de euros no primeiro trimestre
O grupo espanhol, dono do BPI, explica que os lucros do trimestre teriam uma diminuição de 85,2% caso fossem incluídos no primeiro trimestre de 2021 os impactos extraordinários de 4.786 milhões de euros associados à fusão com o Bankia.
29 de Abril de 2022 às 08:36
O CaixaBank teve um lucro de 707 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, mais 21,9% do que em igual período de 2021, resultado que não inclui o impacto da integração com o Bankia.
Na informação que transmitiu hoje ao mercado, o grupo espanhol, dono do BPI, explica que os lucros do trimestre teriam uma diminuição de 85,2% caso fossem incluídos no primeiro trimestre de 2021 os impactos extraordinários de 4.786 milhões de euros associados à fusão com o Bankia.
No caso de não serem incluídos os efeitos extraordinários em 2021 da fusão com o Bankia o resultado seria um aumento de 37,6% dos lucros.
Num comunicado, o banco afirma que, nos primeiros três meses de 2022, conseguiu consolidar a sua força comercial e financeira, apesar da volatilidade dos mercados e da incerteza sobre a guerra na Ucrânia, com uma evolução muito positiva dos novos empréstimos e a atração de poupanças de longo prazo.
O presidente executivo do CaixaBank, Gonzalo Gortázar, afirma, que depois de o grupo ter "completado quase 90% das integrações de sucursais e das saídas de empregados previstas", pode agora "concentrar-se cada vez mais no crescimento do negócio".
"Em 2022 esperamos consolidar o nosso crescimento e continuar a apoiar a economia lado a lado com os nossos clientes. Este será o primeiro ano do Plano Estratégico que apresentaremos a 17 de Maio e que definirá a direção e a velocidade do banco para os próximos três anos", acrescentou o dirigente.
Sem o impacto da fusão, o lucro cresceu 21,9% em relação ao ano anterior, de 580 milhões de euros entre janeiro e março do ano passado para 707 milhões de euros no ano corrente.
O banco sublinha que os lucros foram apoiados pelo crescimento do rendimento operacional (+5,4%), bem como pela redução das provisões para riscos de crédito (-23,2%) e outras provisões (-37,7%) em 2022.
As receitas principais foram de 2.761 milhões de euros, uma ligeira descida de 1,7%, principalmente devido à queda das receitas líquidas de juros (-5,4%) em comparação com o mesmo período de 2021, devido às atuais taxas de juro negativas.
O grupo recorda que foi criado no primeiro trimestre de 2022 um fundo coletivo de 214 milhões de euros para refletir o impacto estimado da alteração do cenário macroeconómico devido ao conflito na Ucrânia.
Os indicadores de atividade "mantiveram-se estáveis" no trimestre, com os empréstimos brutos a clientes a alcançarem os 353.404 milhões de euros e os fundos de clientes os 619.892 milhões de euros, "apesar da volatilidade dos mercados".
O rácio do crédito malparado era de 3,5% no final do primeiro trimestre, contra 3,6% no final de 2021, e o rácio de cobertura subiu de 63% para 65%, "graças à queda dos empréstimos não rentáveis".
O CaixaBank afirma que durante o primeiro trimestre "reforçou os seus níveis de capitais e liquidez", estando em 13,4% o rácio CET1, que compara o capital de um banco com os bens que detém.
O grupo espanhol pagou aos seus acionistas 0,1463 euros por ação, em 20 de abril, como dividendo ordinário dos lucros de 2021, após aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas realizada a 08 de abril.
A distribuição de dividendos ascendeu a 1.179 milhões de euros, equivalente a 50% do lucro líquido consolidado para 2021, ajustado para os impactos extraordinários relacionados com a fusão.
Na informação que transmitiu hoje ao mercado, o grupo espanhol, dono do BPI, explica que os lucros do trimestre teriam uma diminuição de 85,2% caso fossem incluídos no primeiro trimestre de 2021 os impactos extraordinários de 4.786 milhões de euros associados à fusão com o Bankia.
Num comunicado, o banco afirma que, nos primeiros três meses de 2022, conseguiu consolidar a sua força comercial e financeira, apesar da volatilidade dos mercados e da incerteza sobre a guerra na Ucrânia, com uma evolução muito positiva dos novos empréstimos e a atração de poupanças de longo prazo.
O presidente executivo do CaixaBank, Gonzalo Gortázar, afirma, que depois de o grupo ter "completado quase 90% das integrações de sucursais e das saídas de empregados previstas", pode agora "concentrar-se cada vez mais no crescimento do negócio".
"Em 2022 esperamos consolidar o nosso crescimento e continuar a apoiar a economia lado a lado com os nossos clientes. Este será o primeiro ano do Plano Estratégico que apresentaremos a 17 de Maio e que definirá a direção e a velocidade do banco para os próximos três anos", acrescentou o dirigente.
Sem o impacto da fusão, o lucro cresceu 21,9% em relação ao ano anterior, de 580 milhões de euros entre janeiro e março do ano passado para 707 milhões de euros no ano corrente.
O banco sublinha que os lucros foram apoiados pelo crescimento do rendimento operacional (+5,4%), bem como pela redução das provisões para riscos de crédito (-23,2%) e outras provisões (-37,7%) em 2022.
As receitas principais foram de 2.761 milhões de euros, uma ligeira descida de 1,7%, principalmente devido à queda das receitas líquidas de juros (-5,4%) em comparação com o mesmo período de 2021, devido às atuais taxas de juro negativas.
O grupo recorda que foi criado no primeiro trimestre de 2022 um fundo coletivo de 214 milhões de euros para refletir o impacto estimado da alteração do cenário macroeconómico devido ao conflito na Ucrânia.
Os indicadores de atividade "mantiveram-se estáveis" no trimestre, com os empréstimos brutos a clientes a alcançarem os 353.404 milhões de euros e os fundos de clientes os 619.892 milhões de euros, "apesar da volatilidade dos mercados".
O rácio do crédito malparado era de 3,5% no final do primeiro trimestre, contra 3,6% no final de 2021, e o rácio de cobertura subiu de 63% para 65%, "graças à queda dos empréstimos não rentáveis".
O CaixaBank afirma que durante o primeiro trimestre "reforçou os seus níveis de capitais e liquidez", estando em 13,4% o rácio CET1, que compara o capital de um banco com os bens que detém.
O grupo espanhol pagou aos seus acionistas 0,1463 euros por ação, em 20 de abril, como dividendo ordinário dos lucros de 2021, após aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas realizada a 08 de abril.
A distribuição de dividendos ascendeu a 1.179 milhões de euros, equivalente a 50% do lucro líquido consolidado para 2021, ajustado para os impactos extraordinários relacionados com a fusão.