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Cabaz de bens alimentares essenciais encarece 6,75 euros numa semana

Deco Proteste tem vindo a monitorizar a evolução dos preços de 63 produtos alimentares essenciais desde que estalou a guerra na Ucrânia. Cabaz que custava 183 euros hoje custa mais de 200.

Preços dos produtos alimentares primários também estão a ser pressionados. Efeito tenderá a passar para o consumidor final.
Andrew Kelly/Reuters
14 de Abril de 2022 às 15:57
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Os preços dos produtos alimentares continuam a trajetória ascendente. No intervalo de apenas uma semana, um cabaz de 63 bens alimentares essenciais, monitorizado pela Deco Proteste, encareceu 6,76 euros, ou 3,47%, no intervalo de apenas uma semana.

Contas feitas desde 23 de fevereiro, um dia antes da guerra na Ucrânia, o preço do cabaz aumentou 18,05 euros - ou 9,83% de 183,63 para 201,68 euros, de acordo com os dados compilados pela organização de defesa do consumidor.

A 6 de abril os consumidores poderiam ter de gastar 194,92 euros para abastecer a despesa, uma semana depois, a 13 de abril, a despesa é de 201,68 euros, explica a Deco Proteste.

O cabaz em causa é composto por 63 produtos alimentares essenciais, incluindo
 bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.

A Deco Proteste tem disponível um simulador, que permite calcular o preço médio por produto e assim fazer as contas ao cabaz.

Mas os aumentos são diferenciados, assinala a Deco Proteste, apontando que há produtos que registaram subidas de dois dígitos em apenas uma semana. A título de exemplo, refere, entre 6 e 13 de abril, o preço da pescada fresca teve um incremento de 64%, o equivalente a mais 4,07 euros.

Também os preços da curgete e dos cereais de trigo, arroz e aveia integrais aumentaram significativamente: 23% (mais 0,52 cêntimos) e 15% (mais 0,36 cêntimos), respetivamente.

"Se analisarmos exclusivamente as categorias de produto com maior subida de preço entre 6 e 13 de abril, a carne e o peixe são as que mais se destacam, com incrementos de 11,78% e 17,74%, respetivamente", indica, dando conta de que estas tinham sido já as categorias com os maiores aumentos na semana anterior.
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