Notícia
Burger King quer comprar os restaurantes da marca à Ibersol
A proposta foi confirmada pela Ibersol num comunicado enviado à CMVM. Os ativos estão avaliados em 230 milhões de euros.
A Restaurant Brands Iberia, que gere o franchise da Burguer King em Portugal e Espanha, quer comprar os restaurantes da marca à Ibersol, depois de não lhe ter renovado os direitos de exploração. Caso o conselho de administração da cotada portuguesa aceite, os ativos poderão ser vendidos, numa base cash and debt-free, por 230 milhões de euros.
"Na sequência de notícias vindas a público, a Ibersol, SGPS, SA confirma que lhe foi dirigida pela Restaurant Brands Iberia uma proposta não vinculativa para a potencial aquisição dos restaurantes da insígnia Burger King da propriedade da Ibersol no território português e espanhol", pode ler-se no comunicado enviado à CMVM.
O acordo está dependente de várias condições tais como a realização de um processo de due diligence financeira e legal confirmatória e a obtenção de autorizações internas e de financiamento externo por parte da Restaurant Brands Iberia.
O anúncio oficial sobre esta proposta surge dez dias depois de o Burger King ter rescindido o contrato com a Ibersol para o desenvolvimento da marca em Portugal, invocando incumprimento na abertura e remodelação de restaurantes, numa decisão que a cotada portuguesa considerou "injusta e desajustada".
O contrato de desenvolvimento permitia que a Ibersol construísse mais 27 novos restaurantes durante os anos de 2022 e 2023.
"Na sequência de notícias vindas a público, a Ibersol, SGPS, SA confirma que lhe foi dirigida pela Restaurant Brands Iberia uma proposta não vinculativa para a potencial aquisição dos restaurantes da insígnia Burger King da propriedade da Ibersol no território português e espanhol", pode ler-se no comunicado enviado à CMVM.
O anúncio oficial sobre esta proposta surge dez dias depois de o Burger King ter rescindido o contrato com a Ibersol para o desenvolvimento da marca em Portugal, invocando incumprimento na abertura e remodelação de restaurantes, numa decisão que a cotada portuguesa considerou "injusta e desajustada".
O contrato de desenvolvimento permitia que a Ibersol construísse mais 27 novos restaurantes durante os anos de 2022 e 2023.