Notícia
BPN exige mais de 100 milhões de euros por gestão danosa
O BPN exige mais de 100 milhões de euros de indemnização no processo que intentou contra o ex-presidente do banco, Oliveira e Costa, e ao ex-conselheiro de Estado Manuel Dias Loureiro, entre outros, afirmou à Lusa fonte ligada ao processo.
15 de Outubro de 2009 às 20:29
O BPN exige mais de 100 milhões de euros de indemnização no processo que intentou contra o ex-presidente do banco, Oliveira e Costa, e ao ex-conselheiro de Estado Manuel Dias Loureiro, entre outros, afirmou à Lusa fonte ligada ao processo.
"O valor final ainda não se encontra apurado porque terá de ser decidido em sede própria, pelo tribunal", segundo a mesma fonte.
O processo cível que o BPN instaurou por prejuízos contra a instituição inclui ainda Francisco Sanches, antigo chefe de gabinete do ex-presidente do banco, Luís Carlos Oliveira Caprichoso, ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios - que detinha o banco até à nacionalização a 11 de Novembro de 2008 – e a mulher de Oliveira e Costa, Iolanda Oliveira e Costa.
"Nos termos da lei processual, foi apresentada em Tribunal, como se impunha, no dia 27 de Agosto de 2009, a respectiva acção principal contra os referidos José de Oliveira Costa e outros, onde foi formulado o competente pedido de indemnização, encontrando-se a mencionada acção a correr os seus respectivos termos", disse hoje o BPN em comunicado à agência Lusa.
A acção judicial de indemnização proposta pelo BPN vem "na sequência de oportuna decisão do Conselho de Administração em que foi requerida em 26 de Novembro de 2008 uma providência cautelar contra José de Oliveira Costa e outros, na qual foi pedido o arresto dos respectivos bens, para garantir o pagamento de indemnização ao BPN", salienta o banco no comunicado.
O arresto dos bens de Oliveira e Costa foi decretado a 30 de Dezembro de 2008 "e executado nos meses subsequentes", prossegue o documento.
A acção intenta pela actual administração do BPN, liderada por Francisco Bandeira, corre no Tribunal Cível da Comarca de Lisboa e visa responsabilizar os antigos responsáveis do banco por danos e prejuízos resultantes de danos de gestão.
O processo do BPN contra Dias Loureiro relaciona-se com as funções de administrador da empresa Plêiade, do grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha o banco até à nacionalização a 11 de Novembro de 2008.
Dias Loureiro tomou posse como administrador do grupo BPN a 30 de Novembro de 2001, saindo cerca de nove meses depois. O ex-conselheiro de Estado manteve-se no entanto até 2005 como administrador não-executivo da SLN.
"O valor final ainda não se encontra apurado porque terá de ser decidido em sede própria, pelo tribunal", segundo a mesma fonte.
"Nos termos da lei processual, foi apresentada em Tribunal, como se impunha, no dia 27 de Agosto de 2009, a respectiva acção principal contra os referidos José de Oliveira Costa e outros, onde foi formulado o competente pedido de indemnização, encontrando-se a mencionada acção a correr os seus respectivos termos", disse hoje o BPN em comunicado à agência Lusa.
A acção judicial de indemnização proposta pelo BPN vem "na sequência de oportuna decisão do Conselho de Administração em que foi requerida em 26 de Novembro de 2008 uma providência cautelar contra José de Oliveira Costa e outros, na qual foi pedido o arresto dos respectivos bens, para garantir o pagamento de indemnização ao BPN", salienta o banco no comunicado.
O arresto dos bens de Oliveira e Costa foi decretado a 30 de Dezembro de 2008 "e executado nos meses subsequentes", prossegue o documento.
A acção intenta pela actual administração do BPN, liderada por Francisco Bandeira, corre no Tribunal Cível da Comarca de Lisboa e visa responsabilizar os antigos responsáveis do banco por danos e prejuízos resultantes de danos de gestão.
O processo do BPN contra Dias Loureiro relaciona-se com as funções de administrador da empresa Plêiade, do grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha o banco até à nacionalização a 11 de Novembro de 2008.
Dias Loureiro tomou posse como administrador do grupo BPN a 30 de Novembro de 2001, saindo cerca de nove meses depois. O ex-conselheiro de Estado manteve-se no entanto até 2005 como administrador não-executivo da SLN.