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BPI acredita numa fusão entre a Reditus e a Novabase

O BPI admite que será difícil, mas ainda assim acredita uma fusão entre a Reditus e a Novabase, operação que acontecerá "mais cedo, do que mais tarde". O banco de investimento sublinha que o negócio será bom em termos estratégicos, isto numa nota de "research" em que elevou a avaliação da Novabase para 5,70 euros.

27 de Março de 2009 às 11:36
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O BPI admite que será difícil, mas ainda assim acredita uma fusão entre a Reditus e a Novabase, operação que acontecerá “mais cedo, do que mais tarde”. O banco de investimento sublinha que o negócio será bom em termos estratégicos, isto numa nota de “research” em que elevou a avaliação da Novabase para 5,70 euros.

Miguel Pais do Amaral e Fernando Fonseca Santos, ambos administradores da Reditus revelaram, recentemente, reforços no capital da Novabase. Os dois, juntos, já controlam 8,77% do capital da empresa tecnológica, situação que aumentou a especulação em torno de uma eventual tentativa de fusão.

Rogério Carapuça, presidente da Novabase, rapidamente veio afirmar que se opõe a uma eventual fusão com a Reditus. “A possibilidade de surgir uma oferta de aquisição hostil é limitada, pois a gestão da Novabase, em conjunto com o BES, controlam 49% da empresa”, relembram os analistas Eduardo Coelho e Ana Oliveira, do BPI.

“A Novabase está prestes a experimentar alterações relevantes (que serão votadas na próxima assembleia geral de accionistas, a 28 de Abril), que podem vir a facilitar as negociações de uma potencial troca de acções”, sublinha o banco de investimento na nota de “research” emitida hoje, a que o Negócios teve acesso.

O BPI acrescenta que “é bem-vindo o cenário de consolidação” no sector das tecnologias de informação em Portugal, pois deverá permitir “uma diluição dos custos fixos, maior estabilidade nos preços e menor concorrência, melhorando a visibilidade dos lucros e a rentabilidade”.

Concluindo, o banco acredita que “novos reforços por parte dos accionistas da Redituas no capital da Novabase podem levar a uma fusão”, negócio que acontecerá “mais cedo do que mais tarde”. A perspectiva é expressa numa nota de investimento em que o BPI subiu a avaliação e a recomendação da Novabase, identificando este negócio como um potencial catalisador para os títulos.

O “target” subiu para 5,70 euros, de 5,60 euros, o que atribui às acções da Novabase um potencial de subida de 40,7%, face à cotação actual. Neste sentido, o BPI passou a recomendar “acumular” acções da tecnológica. A anterior recomendação do banco de investimento era de “manter”

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