Notícia
BPA Europa arranca apostado na diversificação do PIB angolano
O braço europeu do Banco Privado Atlântico (BPA), controlado por empresas angolanas, foi lançado hoje, com a promessa feita pelo seu presidente de contribuir para diversificar a estrutura do Produto Interno Bruto (PIB) de Angola, fomentando novos negócios entre empresas daquele país e sociedades portuguesas.
16 de Setembro de 2009 às 19:09
O braço europeu do Banco Privado Atlântico (BPA), controlado por empresas angolanas, foi lançado hoje, com a promessa feita pelo seu presidente de contribuir para diversificar a estrutura do Produto Interno Bruto (PIB) de Angola, fomentando novos negócios entre empresas daquele país e sociedades portuguesas.
“Angola é um país focado em duas ‘commodities’, diamantes e petróleo. O nosso maior desafio é a diversificação da estrutura do PIB”, disse o CEO do BPA, Carlos da Silva, numa conferência de imprensa em Lisboa, para lançar oficialmente a nova subsidiária em Portugal.
O BPA Europa começou a laborar no passado mês de Agosto, com uma estrutura de 33 funcionários em Lisboa e um capital social de 18 milhões de euros. O objectivo principal é funcionar como banco de investimento para apoiar projectos de empresas angolanas em Portugal e de firmas portuguesas em Angola, em especial as empresas de médias e grande dimensão.
A diversificação aludida por Carlos da Silva poderá passar pelos sectores têxtil, de agro-indústria e da indústria transformadora. Mas há um outro sector que mereceu o destaque do presidente do BPA: a energia.
O BPA Europa é participado a 10% pelo BPA Angola (o qual é controlado pela Global Pactum, pela Sonangol, Millennium BCP Angola e Carlos da Silva), a 20% pela Sonangol, a 65% pela gestora de activos Global Pactum e a 5% por quadros do banco.
“Não temos preconceitos quanto a passaportes”
“Nós, os angolanos, não temos preconceitos quanto a passaportes”. Foi esta a resposta de Carlos da Silva quando questionado sobre o facto de o conselho de administração do BPA Europa ser dominado por quadros portugueses.
O CEO do BPA referiu ainda que o critério de recrutamento dos colaboradores para a subsidiária europeia foi “encontrar profissionais com conhecimento na indústria”.
Portugal é o primeiro passo da internacionalização do BPA. “Lisboa é num primeiro momento uma plataforma para a criação de parceiros estratégicos vencedores”, comentou Carlos da Silva, admitindo que posteriormente o BPA também está interessado em fazer negócios no Brasil e na China.
Carlos da Silva negou que a missão do BPA Europa seja entrar no capital de empresas portuguesas. “O BPA Europa não foi criado para tomar participações em empresas portuguesas. O mais importante será estar ao lado das empresas portuguesas em Angola e das angolanas em Portugal na estruturação dos seus negócios”, afirmou o CEO do BPA.
Com efeito, a plateia de convidados na cerimónia desta tarde em Lisboa reflecte essa vontade. Pelo hotel Altis de Belém passaram o CEO da Mota-Engil, Jorge Coelho, o presidente da Soares da Costa, Pedro Gonçalves, o líder da Toyota Caetano, José Ramos, entre outros empresários.
“Angola é um país focado em duas ‘commodities’, diamantes e petróleo. O nosso maior desafio é a diversificação da estrutura do PIB”, disse o CEO do BPA, Carlos da Silva, numa conferência de imprensa em Lisboa, para lançar oficialmente a nova subsidiária em Portugal.
A diversificação aludida por Carlos da Silva poderá passar pelos sectores têxtil, de agro-indústria e da indústria transformadora. Mas há um outro sector que mereceu o destaque do presidente do BPA: a energia.
O BPA Europa é participado a 10% pelo BPA Angola (o qual é controlado pela Global Pactum, pela Sonangol, Millennium BCP Angola e Carlos da Silva), a 20% pela Sonangol, a 65% pela gestora de activos Global Pactum e a 5% por quadros do banco.
“Não temos preconceitos quanto a passaportes”
“Nós, os angolanos, não temos preconceitos quanto a passaportes”. Foi esta a resposta de Carlos da Silva quando questionado sobre o facto de o conselho de administração do BPA Europa ser dominado por quadros portugueses.
O CEO do BPA referiu ainda que o critério de recrutamento dos colaboradores para a subsidiária europeia foi “encontrar profissionais com conhecimento na indústria”.
Portugal é o primeiro passo da internacionalização do BPA. “Lisboa é num primeiro momento uma plataforma para a criação de parceiros estratégicos vencedores”, comentou Carlos da Silva, admitindo que posteriormente o BPA também está interessado em fazer negócios no Brasil e na China.
Carlos da Silva negou que a missão do BPA Europa seja entrar no capital de empresas portuguesas. “O BPA Europa não foi criado para tomar participações em empresas portuguesas. O mais importante será estar ao lado das empresas portuguesas em Angola e das angolanas em Portugal na estruturação dos seus negócios”, afirmou o CEO do BPA.
Com efeito, a plateia de convidados na cerimónia desta tarde em Lisboa reflecte essa vontade. Pelo hotel Altis de Belém passaram o CEO da Mota-Engil, Jorge Coelho, o presidente da Soares da Costa, Pedro Gonçalves, o líder da Toyota Caetano, José Ramos, entre outros empresários.