Esta queda das acções pode levar a que a oferta seja retirada, algo que a marca teme após ter afastado alguns investidores ainda este ano, recusando sucessivas ofertas da TPG Capital TPG.UL e da TPG and Bain Capital, por as considerar demasiado baixas.

Uma constante nas ofertas feitas à marca australiana é o facto de estas serem cada vez mais baixas, tendo começado em 3,3 dólares australianos por acção, e estando agora em 1,10. Desta vez a Billabong não pretende rejeitar a oferta, mas o facto do anúncio público desta oferta ter coincidido com o terceiro alerta sobre a evolução dos resultados, pode levar ao afastamento do consórcio liderado pelo presidente do conselho de administração Paul Naude e a Sycamore Partners, os últimos a fazerem uma oferta.

Em declaração, a Billabong anunciou que a oferta se mantém, apesar de ter sido retirada a cláusula de confidencialidade. As acções chegaram a cair mais de 15% na sessão desta quarta-feira, tendo fechado a desvalorizar 13,27%.

Este ano, a Billabong que já vendeu alguns activos e substituiu o seu presidente executivo, afirmou que os seus resultados podem ser 15% mais baixos do que aquilo que estava previsto.