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Berardo quer reforçar no BCP até 5%

O empresário português Joe Berardo gostaria de reforçar a sua posição no Banco Comercial Português para 5% do capital, dos actuais cerca de 2%, dada a sua rentabilidade e o facto de ser apelativo aos bancos estrangeiros.

02 de Fevereiro de 2006 às 16:32
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O empresário português Joe Berardo gostaria de reforçar a sua posição no Banco Comercial Português para 5% do capital, dos actuais cerca de 2%, dada a sua rentabilidade e o facto de ser apelativo aos bancos estrangeiros.

Em entrevista à Reuters, reiterou também o interesse em reforçar a sua posição na construtora Teixeira Duarte antevendo algumas movimentações accionistas, no futuro, e perante as perspectivas operacionais positivas, tal como já tinha referido ao Jornal de Negócios.

Disse ainda que vai estar muito atento à EDP e aos media, sobretudo Impresa, onde gostaria de voltar a ter uma posição acreditando que a estação televisiva SIC deverá de novo voltar ao topo das audiências.

Quanto à Portugal Telecom, considera que seria o melhor investimento a nível nacional caso houvesse uma incorporação da PT Multimédia.

«Gostava de chegar aos 5% (no BCP). Tenho acima de 2%, neste momento. Acho que o BCP, ao preço que está, sendo a maior instituição privada a nível nacional, acho que é para mim um muito bom investimento», afirmou Berardo, em declarações telefónicas, à Reuters.

«Uma instituição naquela situação é muito tentadora. Os bancos internacionais, embora haja aquela situação de bloqueio, há sempre instituições financeiras (interessadas) -- com tanto dinheiro que há nesse mundo. Em valor deve ser das melhores aquisições para o futuro», afirmou.

Quanto à EDP, «é outra situação que também ando a analisar, especialmente se a regulamentação for melhor, era bom (entrar) na EDP». Elogiou o novo CEO da eléctrica, António Mexia e o novo presidente, António Almeida pela equipa que escolheram. «Vou estar muito atento à EDP», frisou.

Já a PT, seria um bom investimento se incorporasse a PTM. «Já tive muito investimento na PT mas com as incertezas decidi esperar pela decisão europeia (sobre a separação do cabo e do cobre)», disse.

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