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Berardo confiante na justiça após juiz declarar nulas as provas que apresentou

"Confio plenamente na justiça portuguesa. Toda a gente sabe que o Banco de Portugal já recorreu. Aquilo é um caso muito estranho", disse Joe Berardo.

08 de Outubro de 2011 às 12:19
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O investidor Joe Berardo manifestou-se hoje confiante “na justiça portuguesa” depois de o juiz ter declarado nulas as provas que apresentou na acção do Banco de Portugal contra seis administradores do BCP. Berardo recordou que “situações semelhantes” (decisão de um juiz) acabaram por ter um desfecho diferente após recurso para outras instâncias.

“É preciso não esquecer que eles (ex-administradores) têm influência substancial ao nível político e religioso”, declarou.

Considera, no entanto, que com o decorrer do processo haverá uma inversão na decisão anunciada na sexta-feira pelo juiz António da Hora relativamente às provas que apresentou neste processo.

“O que está aqui em causa não é o crime, é a informação que alguém mandou para mim, diversas pessoas enviaram informação para mim e eu, como cidadão, transmiti isso ao Banco de Portugal, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e à Procuradoria Geral da República”, declarou.

“Fiz o que um cidadão deve fazer. E não deve temer o poder dessas pessoas. Eles estão a tentar fugir à responsabilidade”, reiterou.A nulidade das provas deveu-se violação do sigilo bancário, de acordo com a informação transmitida na sexta-feira.O advogado do ex-administrador do BCP António Rodrigues (Rogério Alves), classificou de “notável” a decisão do juiz, considerando que a “justiça foi feita”.

Também o advogado Magalhães e Silva, representante do ex-presidente do BPC Jorge Jardim Gonçalves apelidou a decisão de “corajosa”.

O ex-administrador do BCP Christopher Beck ficou igualmente satisfeito, considerando uma “boa decisão” a nulidade das provas apresentadas pelo accionista Joe Berardo no julgamento das sanções e coimas pelo Banco de Portugal a seis ex-administradores do banco. O processo resulta do recurso destes seis elementos e um director do BCP, condenados a pagar pelo Banco de Portugal coimas entre 230.000 euros e um milhão de euros e a inibição de actividade entre três e nove meses.

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