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Banif reinicia cobertura da Cofina com preço-alvo de 3,38 euros

A Cofina está com falta de catalizadores que impulsionem a cotação, o que poderá levar a quedas no curto prazo, dizem os analistas do Banif, que reiniciaram a cobertura da empresa de «media» com um preço-alvo de 3,38 euros e recomendação «neutral».

16 de Dezembro de 2005 às 18:40
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A Cofina está com falta de catalizadores que impulsionem a cotação, o que poderá levar a quedas no curto prazo, dizem os analistas do Banif, que reiniciaram a cobertura da empresa de «media» com um preço-alvo de 3,38 euros e recomendação «neutral».

A operação de cisão dos activos industriais e de «media» deixou a Cofina com maior transparência no segmento de «media», situação que foi premiada pelo mercado, dizem as analistas Carla Rebelo e Julieta Vital. Ainda assim, o panorama para os próximos tempos reveste-se de maior incerteza, com a Cofina a enfrentar uma falta de oportunidades de crescimento e uma incapacidade de gerar maiores receitas de publicidade, lê-se na nota de «research» emitida pelo banco.

Na avaliação feita à empresa detentora do Jornal de Negócios, os analistas destacam como pontos positivos a posição sólida na imprensa – afirmando mesmo que a Cofina é o único «player» puramente de imprensa em Portugal – a estratégia de sucesso no aumento de vendas dos jornais e as perspectivas de obtenção de margens satisfatórias.

No aspecto negativo surgem a falta de diversificação do modelo de negócio, os receios de que a Cofina acabe por pagar mais do que o devido no caso de surgir uma oportunidade de crescimento, a falta de "triggers" de curto prazo e uma situação incómoda na Lusomundo.

«A posição de 19% na Lusomundo Media, comprada em 2003 por 24 milhões de euros, que seria supostamente a porta de entrada da Cofina no universo da Lusomundo Media, acabou por ser uma surpresa desagradável. A Cofina é agora um parceiro que não é bem-vindo num negócio em que não consegue estar presente na administração. Neste momento, é quase um activo sem valor: a Controlinveste não precisa dele para gerir o negócio e não será fácil encontrar um comprador para uma posição minoritária sem lugar na administração", referem as analistas.

O Banif refere que o preço-alvo para 2006, que indica um potencial de valorização de 7%, levou à atribuição da recomendação «neutral». As acções da Cofina encerraram hoje a subir 0,32% para os 3,17 euros.

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