A CGD e o CTT assinaram hoje a constituição do Banco Postal. A nova instituição bancária, com capital social de 30 milhões de euros (15 milhões de contos), estará disponível ao público no inicio de 2002, anunciaram os responsáveis em conferência de imprensa

Com uma estrutura accionista de 51% para a CGD e 49% para os CTT, o Banco Postal é, segundo os seus responsáveis, «um banco dirigido a clientes particulares frequentadores das estações dos CTT através de uma gama simples mas completa de produtos e serviços financeiros»

O Banco Postal prevê atingir o «break-even» em dois ou três anos.

Disponível em cinco balcões próprios (Lisboa, Porto, V.N. Gaia, Coimbra e Braga) e em 70 balcões dos CTT, o Banco Postal vai disponibilizar os produtos bancários e produtos não bancários. Estes estarão acessíveis em parceria com outras entidades como a Mundial Confiança, nos seguros financeiros, a Caixagest, nos fundos de investimento, e o «leasing» mobiliário, através da Locapor.

No entanto, a nova instituição não disponibiliza os produtos financeiros do CTT, como por exemplo os certificados de aforro, que continuam a estarem disponíveis no serviço da Caixa Postal dos correios.

«Esta parceria, nesta área financeira é particularmente importante, pois é uma possibilidade de oferecer aos nossos clientes uma forma de serviços mais vasta com a integração das redes dos CTT, Banco Nacional Ultramarino e CGD», explicou António de Sousa, presidente da CGD.