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Banco Popular cria seguradora em Portugal

O espanhol Banco Popular criou uma companhia de seguros dedicada ao ramo Não Vida em Portugal, território onde a instituição pretende desenvolver a sua presença. A expansão passa igualmente pela compra do restante capital da Heller Factoring Portuguesa, d

10 de Outubro de 2006 às 11:50
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O espanhol Banco Popular criou uma companhia de seguros dedicada ao ramo Não Vida em Portugal, território onde a instituição pretende desenvolver a sua presença. A expansão passa igualmente pela compra do restante capital da Heller Factoring Portuguesa, da qual detém 49,76% actualmente.

Em declarações ao jornal espanhol "La Gaceta de Negocios", o presidente da comissão executiva do Banco Popular Portugal, António Pujol, disse que a constituição de uma companhia de seguros era uma das bases que faltava ao grupo no mercado financeiro português.

A nova empresa, adianta a mesma fonte, será denominada Popular Seguros e irá arrancar com um capital social de 7,5 milhões de euros. Fica assim mais consolidada a oferta seguradora da instituição espanhola no território luso, onde há um ano o Banco Popular comprou 50% que ainda não detinha na companhia Eurovida Portugal, focalizada no ramo Vida, ao grupo britânico Aviva.

Reforço na Heller Factoring na calha

Paralelamente, o banco espanhol, detido em 6,13% pelo empresário Américo Amorim – que em 2003 vendeu ao Popular o português Banco Nacional de Crédito – pretende ficar com 100% da empresa Heller Factoring Portuguesa.

Esta instituição especializada na gestão de risco comercial é detida actualmente pelo Banco Popular e pela Heller SGPS (do grupo GE Capital, da General Electric), na proporção de 49,76% cada.   Em 2005, a empresa terminou o exercício com uma carteira de créditos de 189 milhões de euros (contra 264 milhões de créditos em 2004) e um resultado líquido de 853 mil euros (face a 2,5 milhões de euros de lucros um ano antes).

De acordo com os dados cedidos por Antonio Pujol à "La Gaceta" a rede do Banco Popular tem agora 183 balcões, número que pretende aumentar para 200 até ao final de 2006 - o que a concretizar-se representa mais 43 que em finais de 2005.

O presidente executivo do Banco Popular Portugal garante: "queremos desenvolver a nossa actividade em todos o território português. Pensamos que o nosso modelo de banca tem espaço neste país". Pujol afasta contudo a entrada do Popular em qualquer "guerra" de concessão de crédito à habitação iniciada por outras entidades estrangeiras, algumas já a oferecer margens de 0%: "os preços dos empréstimos estão já muito ajustados. Há que pensar bem sobre o assunto".

A filial portuguesa do terceiro banco espanhol concluiu o primeiro semestre deste ano com um resultado líquido de 23,5 milhões de euros, mais 12,1% do que um ano antes.

As acções do Banco Popular seguiam a subir 0,08% na praça de Madrid, para 13,20 euros.

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