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Banco de Portugal reforça provisões para evitar prejuízos

Em 2022 a instituição terá obtido resultados operacionais superiores a 600 milhões de euros. A ideia será a de usar muita cautela na almofada a reservar.

O governador do Banco de Portugal está no cargo desde 2020. Nesse ano, demitiu-se do cargo de ministro das Finanças que ocupava desde 2015.
Sérgio Lemos
07 de Fevereiro de 2023 às 09:39
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O Banco de Portugal deverá reforçar provisões para evitar prejuízos nas contas de 2023, avança nesta terça-feira o Eco.

 

Segundo o jornal, a instituição liderada por Mário Centeno deverá assim constituir-se como exceção num cenário de perdas avultadas para os bancos centrais em face da subida das taxas de juros pagas sobre depósitos dos bancos comerciais e de rendimentos mais baixos da dívida que mantêm nos balanços.

 

O Eco avança que em 2022 o Banco de Portugal terá obtido resultados operacionais superiores a 600 milhões de euros, valor sobre o qual há a deduzir impostos e provisões por eventuais contingências. A ideia será a de usar muita cautela na almofada a reservar, diz.

 

O Banco de Portugal não indica qual o valor a pôr de parte, mas remete para declarações recentes de Mário Centeno sobre os resultados do último ano, dando conta da queda, "de uma forma substancial" nos resultados e dividendos. O Governo espera recolher 240 milhões de euros em dividendos, numa descida de 40% face ao ano anterior.

 

O risco de resultados negativos é o de perda de credibilidade para os bancos centrais ou mesmo de eventual ameaça à independência das instituições na necessidade de uma injeção de capital por parte do Estado, segundo alerta o economista Miguel Faria de Castro, citado pelo Eco.

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