A subida das taxas de juro para combater a inflação, que se mantiveram num nível baixo durante vários anos, leva a que os bancos centrais corram o risco de voltar a apresentar prejuízos, incluindo o Banco de Portugal.

O Público escreve esta quinta-feira que, desde 1992 que o Banco de Portugal não apresenta prejuízos, depois de usar as suas reservas para defender a estabilidade financeira e cambial durante vários anos. Nessa altura, a autoridade monetária, à data liderada por Miguel Beleza, apresentou um resultado negativo de quase 10 milhões de contos (um valor que, usando a taxa de câmbio fixa de 200,482 escudos por euro, corresponde a cerca de 50 milhões de euros).

A atual previsão de prejuízo resulta da enorme quantidade de dívida pública acumulada a taxas de juro fixas baixas.