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Avis Portugal teve "os melhores resultados dos últimos dez anos"

"É um ano de muita incerteza e indefinição. Mas penso que temos condições para manter os valores deste ano, ou crescer um pouco", referiu Bruno Matos.

31 de Janeiro de 2012 às 15:53
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A Avis Portugal teve em 2011 os "melhores resultados dos últimos dez anos". Apesar de o ano passado ter já sido de contracção, principalmente no último trimestre do ano passado, e o ramo automóvel estar a passar por enormes dificuldades, o director de frota desta rent-a-car, Bruno Matos, afirma que o comportamento da empresa tem sido contra-cíclico .
A Avis Portugal desde que a empresa-mãe europeia foi adquirida pela americana Avis Budget Group (ABG), deixou de poder revelar os números anuais por “questões de confidencialidade”. Já as previsões para 2012 são mais moderadas.

“É um ano de muita incerteza e indefinição. Mas penso que temos condições para manter os valores deste ano, ou crescer um pouco”, referiu Bruno Matos durante um encontro com jornalistas.


O director de frota da Avis Portugal defendeu que a empresa por estar incluída numa multinacional não tem tantas “dificuldades de financiamento” como outras empresas a operar no mercado nacional. “Estamos imunes aos constrangimentos de créditos”, sublinhou Matos.


Ainda assim, o mesmo responsável afirmou que o sector de rent-a-car começou a sentir no segundo semestre do ano passado um fenómeno de “sobre-frotagem”. Para essa situação, segundo Bruno Matos, muito contribuiu “a projecções feitas no ano anterior que eram de crescimento para 2011, e as dificuldades de escoamento de usados”.


A menor facilidade de renovação das frotas acrescentará ainda um constrangimento adicional para as empresas do sector. “Há uma redução dos preços de usados e uma extensão do período de vida das frotas, com a consequente aumento de custos com revisões e pneus”, defendeu o responsável, que estimou que se o tempo médio de uma frota passar de 12 meses para 18 meses, os encargos adicionais por viatura será de 400 euros.


Ainda assim, Bruno Freitas afirma que neste capítulo a Avis quer ter uma marca diferenciadora no mercado, mantendo o tempo médio das suas frotas nos “seis meses”. A empresa está a usar a sua rede internacional, para tentar escoar as viaturas usadas para outros países, e assim ultrapassar este problema.
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