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Avaliação bancária mantém-se no valor recorde de 1.221 euros

A avaliação bancária das casas manteve-se nos 1.221 euros em agosto, revelou o INE esta segunda-feira.

A guerra de “spreads” intensificou-se nos últimos anos, com os bancos a tentarem novos clientes no crédito à habitação.
Sérgio Lemos
27 de Setembro de 2021 às 11:32
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A avaliação bancária das casas, para concessão de crédito à habitação, manteve em agosto o mesmo valor que tinha registado em julho, de 1.221 euros por metro quadrado. É o montante mais alto desde que o INE iniciou a série, em 2011. 

Segundo os dados revelados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o maior aumento face ao mês anterior registou-se na Madeira (3,2%). Já a região Centro teve a descida mais acentuada (-0,8%).

Já em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 8,2%, destaca o INE. A Madeira voltou a registar a maior variação (11,5%) e o Centro a menor (2,7%).

No mês em análise, o Algarve (34%), a Área Metropolitana de Lisboa (33%), o Alentejo (5%) Litoral e a Região Autónoma da Madeira (2%) apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país.

Em Lisboa, o valor da avaliação bancária aumentou 17 euros em agosto face ao mês anterior, para 1.625 euros por metro quadrado. 

No Algarve a subida foi de 25 euros, para 1.632 euros. 

A análise revela que o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi de 1.356 euros, mais 9,9% face a agosto de 2020. O Algarve registou o montante mais elevado, com 1.649 euros por metro quadrado. 

Face ao mês anterior, o aumento neste segmento foi de 0,4%, com a Madeira em destaque nas subidas (4,2%). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 aumentou 14 euros, para 1.381 euros por metro quadrado, enquanto os T3 ficaram três euros mais caros, para 1.217 euros. 

Nas moradias, o aumento homólogo foi de 3,2%, para 987 euros por metro quadrado. A comparação com julho revela uma quebra de 1,1%.

O número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 29 mil, mais 35,3% que no mesmo período do ano anterior.
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