Notícia
Preços das casas voltam a acelerar no segundo trimestre
O valor mediano das vendas de casas fixou-se em 1.218 euros por metro quadrado no segundo trimestre de 2021, um aumento de 7% face ao ano passado.
Depois de um trimestre de forte abrandamento do aumento dos preços das casas, este indicador voltou a acelerar no segundo trimestre de 2021. Mesmo em Lisboa, onde os valores de venda de habitação já começavam a cair, volta a registar-se um encarecimento.
Os dados foram divulgados esta quinta-feira, 28 de outubro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de que o valor mediano das vendas de casas fixou-se em 1.218 euros por metro quadrado no segundo trimestre de 2021 (considerando as vendas efetuadas durante o período de 12 meses terminado em junho deste ano). Este valor representa uma subida de 1,8% em relação ao trimestre anterior e de 7,1% face a igual período do ano passado.
Também na análise ao período mais recente os números refletem uma aceleração do aumento dos preços das casas. No segundo trimestre de 2021, considerando apenas o conjunto dos três deste período, o preço mediano de venda de casas fixou-se em 1.268 euros por metro quadrado, um aumento de 6,8% em relação a igual período do ano passado. Esta taxa representa mais do dobro da variação anual de 3,1% que tinha sido registada no primeiro trimestre de 2021.
"O aumento da taxa de variação homóloga entre o 1.º trimestre de 2021 e o 2.º trimestre de 2021, de 3,1% para 6,8%, evidencia uma aceleração dos preços da habitação, interrompendo a desaceleração verificada no último trimestre", aponta o INE.
Esta tendência não foi, contudo, verificada em todo o país. Entre as 25 regiões analisadas pelo INE, registou-se uma diminuição dos preços da habitação, com destaque para a Beira baixa, onde estes valores caíram mais de 16%.
Em sentido contrário, as regiões mais caras foram, também, aquelas que apresentaram os aumentos mais expressivos. Na Região Autónoma da Madeira e na Área Metropolitana do Porto, o preço mediano de venda das casas aumentou 11,5% no segundo trimestre, a subida mais elevada entre todas as regiões do país (a par do Alentejo Litoral, que não se encontra entre as regiões mais caras). Já na Área Metropolitana de Lisboa, os preços aumentaram quase 10%, enquanto no Algarve se registou um crescimento próximo de 4%.
Lisboa volta a encarecer, Porto abranda
Ao contrário do que tinha sido verificado no arranque deste ano, os preços das casas cresceram em todas as grandes cidades - incluindo Lisboa, onde os valores já começavam a cair de forma notória.
Entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, as maiores subidas dos preços verificaram-se na Maia, com um aumento de 16,8%, e em Matosinhos, onde houve um crescimento de 15,4%. Também em Gondomar, Loures, Vila Franca de Xira, Almada, Seixal e Setúbal se registaram aumentos a dois dígitos.
Em Lisboa, a subida foi abaixo da mediana nacional, mas é registada depois de uma forte quebra, próxima de 8%, no primeiro trimestre. Na capital, os preços aumentaram 1,4% no segundo trimestre, fixando-se num valor mediano de 3.497 euros por metro quadrado, o mais elevado do país.
Já no Porto, verifica-se um abrandamento. Depois de uma subida superior a 16% no conjunto dos primeiros três meses do ano, os preços casas subiram agora 5% e fixaram-se num valor mediano de 2.189 euros por metro quadrado.
Notícia atualizada pela última vez às 11h40 com mais informação.
Os dados foram divulgados esta quinta-feira, 28 de outubro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de que o valor mediano das vendas de casas fixou-se em 1.218 euros por metro quadrado no segundo trimestre de 2021 (considerando as vendas efetuadas durante o período de 12 meses terminado em junho deste ano). Este valor representa uma subida de 1,8% em relação ao trimestre anterior e de 7,1% face a igual período do ano passado.
"O aumento da taxa de variação homóloga entre o 1.º trimestre de 2021 e o 2.º trimestre de 2021, de 3,1% para 6,8%, evidencia uma aceleração dos preços da habitação, interrompendo a desaceleração verificada no último trimestre", aponta o INE.
Esta tendência não foi, contudo, verificada em todo o país. Entre as 25 regiões analisadas pelo INE, registou-se uma diminuição dos preços da habitação, com destaque para a Beira baixa, onde estes valores caíram mais de 16%.
Em sentido contrário, as regiões mais caras foram, também, aquelas que apresentaram os aumentos mais expressivos. Na Região Autónoma da Madeira e na Área Metropolitana do Porto, o preço mediano de venda das casas aumentou 11,5% no segundo trimestre, a subida mais elevada entre todas as regiões do país (a par do Alentejo Litoral, que não se encontra entre as regiões mais caras). Já na Área Metropolitana de Lisboa, os preços aumentaram quase 10%, enquanto no Algarve se registou um crescimento próximo de 4%.
Lisboa volta a encarecer, Porto abranda
Ao contrário do que tinha sido verificado no arranque deste ano, os preços das casas cresceram em todas as grandes cidades - incluindo Lisboa, onde os valores já começavam a cair de forma notória.
Entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, as maiores subidas dos preços verificaram-se na Maia, com um aumento de 16,8%, e em Matosinhos, onde houve um crescimento de 15,4%. Também em Gondomar, Loures, Vila Franca de Xira, Almada, Seixal e Setúbal se registaram aumentos a dois dígitos.
Em Lisboa, a subida foi abaixo da mediana nacional, mas é registada depois de uma forte quebra, próxima de 8%, no primeiro trimestre. Na capital, os preços aumentaram 1,4% no segundo trimestre, fixando-se num valor mediano de 3.497 euros por metro quadrado, o mais elevado do país.
Já no Porto, verifica-se um abrandamento. Depois de uma subida superior a 16% no conjunto dos primeiros três meses do ano, os preços casas subiram agora 5% e fixaram-se num valor mediano de 2.189 euros por metro quadrado.
Notícia atualizada pela última vez às 11h40 com mais informação.