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António Portela pede mais ambição aos empresários e descida de impostos ao Estado
Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o CEO da Bial pede uma redução de impostos sobre as empresas, mas deixa o ónus do crescimento do país nos empresários, defendendo que devem ser menos dependentes de subsídios.
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04 de Dezembro de 2021 às 21:00
"Nós, empresários, não devemos estar sempre à espera de apoios e subsídios", avisa o presidente executivo da Bial, António Portela, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
O CEO da farmacêutica entende que, independentemente do partido que esteja no poder, Portugal só conseguirá crescer se os gestores do país tiverem mais ambição.
"O Estado é importante em termos de regulação e no apoio que dá à sociedade, mas aquilo que vai determinar se somos um país que vai crescer a 1%, 3%, 5%, 7% ou 8% são as empresas, é aquilo que as empresas forem capazes de produzir", acrescenta. "E nós, os empresários, não devemos estar sempre à espera dos apoios e dos subsídios".
Em todo o caso, o Estado tem também um papel a desempenhar, nomeadamente na parte fiscal. António Portela gostaria de ver uma descida de IRC em Portugal e dá o exemplo dos países que, ao baixarem impostos, "com políticas que ajudam as empresas", permitiram às empresas crescerem. O Estado, como consequência, "arrecada também mais impostos", defende o CEO da Bial.
"Devemos ser capazes de fazer o nosso caminho, mas é preciso termos condições para fazer esse caminho, para que se continue a investir", considera o gestor.
O CEO da farmacêutica entende que, independentemente do partido que esteja no poder, Portugal só conseguirá crescer se os gestores do país tiverem mais ambição.
Em todo o caso, o Estado tem também um papel a desempenhar, nomeadamente na parte fiscal. António Portela gostaria de ver uma descida de IRC em Portugal e dá o exemplo dos países que, ao baixarem impostos, "com políticas que ajudam as empresas", permitiram às empresas crescerem. O Estado, como consequência, "arrecada também mais impostos", defende o CEO da Bial.
"Devemos ser capazes de fazer o nosso caminho, mas é preciso termos condições para fazer esse caminho, para que se continue a investir", considera o gestor.