Notícia
ANJE aplaude pagamento de dívidas mas quer redução de prazos
O presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), Armindo Monteiro, manifestou hoje satisfação com a decisão do governo de regularizar as dívidas do Estado às empresas, mas defendeu que deve ser complementada com redução dos prazos para pagamentos.
02 de Novembro de 2008 às 17:54
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"É uma medida muito interessante e, certamente, vai ter um efeito muito positivo na economia, mas é preciso não esquecer que se trata de valor em dívida, dinheiro que as empresas já tinham para receber", afirmou Armindo Monteiro, em declarações à Lusa.
Para o presidente da ANJE, a decisão do governo vai "introduzir moralidade no sistema", recordando que algumas das dívidas do Estado a empresas "já existem há vários anos".
Numa reunião extraordinária do Conselho de Ministros, hoje realizada em Lisboa, o governo decidiu adoptar um conjunto de medidas que permitam regularizar as dívidas da administração central, regional e local às empresas.
Armindo Monteiro defendeu que esta decisão "não sirva apenas para colocar os contadores a zero", pelo que propôs que "seja complementada com uma obrigação do Estado pagar as suas facturas, no máximo, em 30 dias".
"Se o Estado der o exemplo, não só teria melhores condições de fornecimento, mas também introduziria moralidade no sistema, porque há muitos agentes económicos que utilizam os atrasos do Estado para também atrasarem os seus pagamentos", frisou.
Para Armindo Monteiro, "se o Estado continuar com o actual laxismo e pagar a 120 ou 180 dias, cria justificações para que outros agentes económicos façam o mesmo".
Por essa razão, o presidente da ANJE defendeu que, "em vez de começar de novo com as dívidas, o Estado, como pessoa de bem que é, deve comprometer-se a pagar em 30 dias".
Para o presidente da ANJE, a decisão do governo vai "introduzir moralidade no sistema", recordando que algumas das dívidas do Estado a empresas "já existem há vários anos".
Armindo Monteiro defendeu que esta decisão "não sirva apenas para colocar os contadores a zero", pelo que propôs que "seja complementada com uma obrigação do Estado pagar as suas facturas, no máximo, em 30 dias".
"Se o Estado der o exemplo, não só teria melhores condições de fornecimento, mas também introduziria moralidade no sistema, porque há muitos agentes económicos que utilizam os atrasos do Estado para também atrasarem os seus pagamentos", frisou.
Para Armindo Monteiro, "se o Estado continuar com o actual laxismo e pagar a 120 ou 180 dias, cria justificações para que outros agentes económicos façam o mesmo".
Por essa razão, o presidente da ANJE defendeu que, "em vez de começar de novo com as dívidas, o Estado, como pessoa de bem que é, deve comprometer-se a pagar em 30 dias".
