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Anacom: Privatização dos CTT não teve impacto na qualidade do serviço

A presidente da Anacom, Fátima Barros, adianta que não houve um aumento das reclamações dos serviços dos CTT desde a privatização. E alerta que os constrangimentos orçamentais têm levado "a alguma sangria nas camadas mais jovens" na Anacom.

Miguel Baltazar/Negócios
03 de Fevereiro de 2016 às 12:57
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A privatização dos CTT não levou a uma diminuição da qualidade do serviço, segundo a presidente da Anacom, Fátima Barros. "Não temos sinais de que tenha tido impacto na qualidade do serviço", disse a responsável esta quarta-feira, 3 de Fevereiro no Parlamento. "Não tivemos um aumento de reclamações nesta área", sustentou.


Fátima Barros aproveitou ainda para explicar aos deputados da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, que devido à queda do tráfego postal, que se tem verificado há vários trimestres consecutivos, é normal que tenha havido alguma racionalização de custos, como o encerramento de postos de correio. Mas essa contenção não está a reflectir-se no número de queixas.


Durante a audição, a presidente da Anacom revelou ainda que os constrangimentos orçamentais, como o congelamento das progressões de carreira, que a entidade tem tido, tem levado à saída de vários quadros jovens, o que poderá vir a ser um problema no futuro.


"Temos tido alguma sangria nas camadas mais jovens. E o activo mais importante que um regulador tem é o capital humano. Se não tivermos jovens para substituir as pessoas que estão há 25 anos na Anacom vamos ter problemas no futuro", alertou.

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