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Altri lucra 7,4 milhões no primeiro semestre

Os lucros da Altri, numa base comparável «pro-forma», caíram 9% para os 7,4 milhões de euros  no primeiro semestre, devido à ausência de resultados extraordinários registada no exercício anterior, revelou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de V

08 de Setembro de 2005 às 16:53
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Os lucros da Altri, numa base comparável «pro-forma», caíram 9% para os 7,4 milhões de euros  no primeiro semestre, devido à ausência de resultados extraordinários registada no exercício anterior, revelou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo a mesma fonte, os proveitos operacionais aumentaram 12%, de 70,2 milhões de euros para os 78,8 milhões de euros. No mesmo período, os resultados operacionais atingiram os 10,6 milhões de euros, tendo evoluído favoravelmente em 4% face ao primeiro semestre de 2004.

O EBITDA , ou «cash flow» operacional ascendeu a  14,7 milhões de euros, o que representa um crescimento de 6% face ao período homólogo.

A Altri foi constituída no âmbito do processo de reestruturação do Grupo Cofina durante o primeiro semestre de 2005, através do destaque, por cisão, da participação anteriormente detida pela Cofina na Celulose do Caima.

Lucros da Altri ascendem a 4,8 milhões entre Março e Junho

Esta operação passou a produzir efeitos jurídicos e contabilísticos a partir de 1 de Março deste ano, tendo entre esse mês e Junho de 2005 registado lucros de 4,8 milhões de euros. Os proveitos operacionais atingiram os 52,5 milhões de euros, tendo registado resultados operacionais de 7,1 milhões de euros.

Quanto ao «cash-flow» operacional, cifrou-se em 9,9 milhões de euros e a divida líquida do Grupo Altri situava-se  em 69,4 milhões de euros, no dia 30 de Junho deste ano.

Como operações acessórias à referida reestruturação foram ainda transferidas para o Grupo Altri as participações sociais anteriormente detidas pelo Grupo Cofina na F. Ramada – Aços e Indústrias SA e na VAA – Vista Alegre Atlantis. A Altri passou a deter 100% da F. Ramada, 99,3% da Caima e 19,8% da Vista Alegre Atlantis.

Resultados líquidos da F.Ramada sobem 42% mas Celulose do Caima lucra menos 30%

Relativamente à sub-holding para os negócios do Aço e dos Sistemas de Armazenagem, a F.Ramada «continuou a beneficiar da alta dos preços desta matéria-prima». 75% das vendas da F.Ramada são efectuadas para os mercados externos.

Ao nível dos indicadores de desempenho, numa análise pro-forma, o Grupo F. Ramada registou uma evolução positiva de 42% ao nível do resultado líquido para 4,2 milhões de euros, tendo os proveitos totais aumentado 13% para os 48,3 milhões de euros.

Quanto à Celulose do Caima, a mais valia realizada na venda de terrenos florestais no montante de 1,1 milhões de euros registada no primeiro semestre de 2004 fez com que os lucros do semestre de 2005 caíssem 30% para os 3,7 milhões de euros e o EBITDA deslizasse 10% para os 7,9 milhões de euros.

No entanto, a facturação situou-se 8% acima da ocorrida em igual período de 2004, «como consequência da subida de preços e do maior volume de vendas», situando-se nos 27,4 milhões de euros. A Península Ibérica e a restante Europa comunitária continuaram a ser os principais mercados, absorvendo mais de 95% das vendas de pasta.

Dívida da Portucel Tejo ascendia a 31,6 milhões dia 30 de Junho

O Grupo Caima concretizou, através da sua participada Invescaima – Investimentos e Participações, a aquisição de 95% do capital da Portucel Tejo – Empresa de Celulose do Tejo, no dia 12 de Julho, no âmbito do concurso público referente à primeira fase do processo de reprivatização dessa sociedade.

O valor dispendido na aquisição desta participação foi de cerca de 38 milhões de euros, ascendendo o endividamento líquido da Portucel Tejo à data de 30 de Junho de 2005 a 31,6 milhões de euros, sublinha a empresa.

As acções da Altri fecharam a subir 0,58% para os 1,73 euros. A empresa iniciou a cotação em bolsa no dia 1 de Janeiro com um preço de 0,80 euros e cota actualmente mais de 1,5 euros, tendo alcançado recentemente o máximo de 1,85 euros. Ou seja, desde essa altura a empresa acumula uma valorização de 54,95% e, no espaço de dois meses e meio, desde que entrou para o PSI-20 no dia 1 de Julho, já somou 37,6%.

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