Notícia
AIG acelera pagamento de ajudas estatais
O American International Group (AIG) e o Estado norte-americano estão em conversações para acelerar o plano de pagamento dos resgates estatais, procurando ao mesmo tempo garantir que a seguradora recupere independência.
14 de Setembro de 2010 às 14:14
O “Wall Street Journal” noticia hoje que o plano de pagamento da AIG pode começar já no primeiro semestre de 2011, à medida que o Tesouro dos EUA for convertendo 49 mil milhões de dólares (38 mil milhões de euros) de acções preferenciais que detém em acções comuns. Este passo pode fazer chegar aos 90% a parcela do Estado na empresa, que agora é de 79,8%, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto citadas pelo jornal.
Estas acções serão depois vendidas a investidores privados, reduzindo assim o peso do Estado e garantindo-lhe, ao mesmo tempo, alguns ganhos com a valorização das acções. A retirada do Tesouro da empresa ainda não tem prazos definidos, mas será transmitida aos investidores nas próximas semanas.
A AIG foi a empresa que mais ajudas estatais recebeu com a crise, gerando muitas dúvidas quanto às decisões do Estado sobre os resgates, e, especificamente, sobre se este poderá alguma vez ser pago. Há dois anos o Estado dos EUA resgatou a seguradora que estava à beira do colapso, com cerca de 120 mil milhões de dólares (93,3 mil milhões de euros) que vieram dos bolsos dos contribuintes, incluindo empréstimos da Reserva Federal, e os já referidos 38 mil milhões de dólares do Tesouro norte-americano, que já conseguiu recuperar as suas ajudas a algumas das empresas que auxiliou durante a crise.
Uma porta-voz da seguradora afirmou ao jornal que os objectivos da AIG “são os mesmos: pagar de volta aos contribuintes e posicionar ao longo do tempo a AIG como uma empresa forte e independente, merecedora da confiança dos investidores”, mas não forneceu pormenores em relação ao plano de retirada.
A AIG também tem de pagar à Reserva Federal de Nova Iorque através da venda de activos que espera ser capaz de reunir 40 mil milhões de dólares (31 mil milhões de euros). No quarto trimestre, a seguradora espera encerrar uma venda de uma unidade de seguros de vida à MetLife por cerca de 15,5 mil milhões de dólares (12,2 mil milhões de euros) e ainda reunir entre 15 mil milhões de dólares (11,7 mil milhões de euros) e 17 mil milhões de dólares (13,2 mil milhões de euros) em dinheiro de uma oferta pública inicial de venda (IPO) da seguradora AIA, de Hong Kong.
Segundo o jornal, a estratégia de retirada da AIG pode ser semelhante à utilizada com o Citigroup, na qual o Tesouro recebeu uma quota de 27% no gigante bancário depois de ter convertido 25 mil milhões de dólares (19,4 mil milhões de euros) de acções preferenciais em acções comum, que está agora a vender, tendo a sua quota já descido para 18%.
Cerca de 200 mil milhões de dólares (155,5 mil milhões de euros) dos 386 mil milhões de dólares (300 mil milhões de euros) que o Tesouro investiu nos últimos dois aos já foram pagos, e a maioria dos grandes bancos já pagaram as quantias que receberam do Estado, incluindo o Bank of America. Por seu turno, a Genereal Motors já iniciou o processo de eliminação da quota estatal com um IPO planeada para o fim do ano.
Estas acções serão depois vendidas a investidores privados, reduzindo assim o peso do Estado e garantindo-lhe, ao mesmo tempo, alguns ganhos com a valorização das acções. A retirada do Tesouro da empresa ainda não tem prazos definidos, mas será transmitida aos investidores nas próximas semanas.
Uma porta-voz da seguradora afirmou ao jornal que os objectivos da AIG “são os mesmos: pagar de volta aos contribuintes e posicionar ao longo do tempo a AIG como uma empresa forte e independente, merecedora da confiança dos investidores”, mas não forneceu pormenores em relação ao plano de retirada.
A AIG também tem de pagar à Reserva Federal de Nova Iorque através da venda de activos que espera ser capaz de reunir 40 mil milhões de dólares (31 mil milhões de euros). No quarto trimestre, a seguradora espera encerrar uma venda de uma unidade de seguros de vida à MetLife por cerca de 15,5 mil milhões de dólares (12,2 mil milhões de euros) e ainda reunir entre 15 mil milhões de dólares (11,7 mil milhões de euros) e 17 mil milhões de dólares (13,2 mil milhões de euros) em dinheiro de uma oferta pública inicial de venda (IPO) da seguradora AIA, de Hong Kong.
Segundo o jornal, a estratégia de retirada da AIG pode ser semelhante à utilizada com o Citigroup, na qual o Tesouro recebeu uma quota de 27% no gigante bancário depois de ter convertido 25 mil milhões de dólares (19,4 mil milhões de euros) de acções preferenciais em acções comum, que está agora a vender, tendo a sua quota já descido para 18%.
Cerca de 200 mil milhões de dólares (155,5 mil milhões de euros) dos 386 mil milhões de dólares (300 mil milhões de euros) que o Tesouro investiu nos últimos dois aos já foram pagos, e a maioria dos grandes bancos já pagaram as quantias que receberam do Estado, incluindo o Bank of America. Por seu turno, a Genereal Motors já iniciou o processo de eliminação da quota estatal com um IPO planeada para o fim do ano.