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Agências de viagens online "low cost" cobram tarifas ilegais aos clientes

Após o período de teste gratuito, e caso não sejam canceladas, as tarifas e assinaturas de serviços "prime" são renovadas automaticamente e o valor debitado em conta. 

Reuters
05 de Dezembro de 2023 às 09:51
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Só este ano o Portal da Queixa já registou mais de meio milhar de reclamações por parte de consumidores relativamente à prática por parte de agências de viagens online "low cost", que estão a cobrar tarifas ilegais e "encapotadas", e também a subscrição de serviços, sem que estes tenham conhecimento dos mesmos, avança o Jornal de Notícias.  

A maioria das reclamações diz respeito à subscrição "prime" da eDreams (535 queixas), que os clientes dizem ter subscrito sem consciência nem conhecimento da mesma, e que obriga ao pagamento de uma anuidade (entre 55 e 85 euros, que permite aceder a descontos ao longo do ano). Após o período de teste gratuito, caso não seja cancelada, a assinatura é renovada automaticamente e o valor debitado em conta. 

Em 2023, as reclamações relacionadas com a subscrição da tarifa "eDreams Prime" dispararam: são já mais 48,2% do que em 2022. No entanto, ao Portal da Queixa também já chegaram reclamações relativas a situações semelhantes em plataformas e agências como Rumbo, Opodo e Volotea.

Também a Deco contabiliza "dezenas" de reclamações sobre as subscrições da eDreams. Para as associações de defesa do consumidor, estas práticas são "ilegais" e "desleais", devendo os visados ser ressarcidos do valor total dispensado.
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