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AG da Portucel elege Queirós Pereira e José Honório (act)
A assembleia geral da Portucel terminou há minutos com a aprovação do ponto único da ordem de trabalhos relativo à eleição dos novos corpos sociais da papeleira. Pedro Queirós Pereira assume a presidência, enquanto José Honório assumirá o cargo de CEO.
A assembleia geral da Portucel terminou há minutos com a aprovação do ponto único da ordem de trabalhos relativo à eleição dos novos corpos sociais da papeleira. Pedro Queirós Pereira assume a presidência, enquanto José Honório assumirá o cargo de CEO.
Estiveram presentes accionistas representativos de 81,6% do capital, não se tendo registado qualquer voto contra à lista proposta.
Morais Leitão, presidente da mesa da assembleia geral, frisou que foram registadas apenas duas abstenções de accionistas individuais. Desta forma, Pedro Queirós Pereira assume a presidência do conselho de administração da Portucel, enquanto José Honório assumirá a liderança da presidência executiva.
O conselho de administração é ainda composto por Álvaro Barreto, Luís Deslandes, Gil Mata, Carlos Alves e Manuel Regalado.
Pedro Q. Pereira disse, à saída da AG, que o actual conselho de administração «representa todos os accionistas e não especificamente A ou B». Isto a propósito de não existirem no conselho de administração representantes directos do Estado, através da Portucel SGPS, nem da Sonae [SON].
O novo presidente da empresa sublinhou que, antes de avançar com a lista, falou com todos os accionistas que se manifestaram de acordo com a mesma.
Portucel quer parceiro estratégico
«Agora vamos trabalhar». Pereira frisou ainda que o objectivo é encontrar um parceiro para a Portucel [PTCL] que poderia ficar com a participação que a CGD e o BES irão comprar, no âmbito da opção de compra, à Sonae.
Queirós Pereira adiantou não existirem, neste momento, negociações e que ainda subsistem dúvidas «sobre qual poderia ser o melhor accionista estratégico que acrescente valor à empresa».
Sobre a eventualidade de ser a própria Semapa a comprar os cerca de 30% do capital da Portucel detidos pela empresa liderada por Belmiro de Aezevedo e por outros accionistas, o presidente da Portucel limitou-se a dizer que «nada está excluído».
Sobre a proposta que culminou com a vitória no concurso de privatização, o responsável disse não ser esta a altura adequada para avançar com os detalhes, frisando apenas que a «postura será de continuidade».
As acções da Portucel [PTCL] seguiam inalteradas nos 1,48 euros.