A assembleia geral (AG) de accionistas da Efacec[EFA PL], que decorreu na quinta-feira, deliberou um provisionamento de perdas de 21,27 milhões de euros (4,2 milhões de contos), dos quais 5,98 milhões de euros (1,2 milhões de contos) resultam das perdas verificadas na participada luso-chinesa Liaoyang.

Em declarações ao Negocios.pt, fonte oficial da Efacec comentou que «dadas as condições actuais, a China passou a ser um mercado complicado». Assim, a Efacec retirou-se da gestão activa, mas continuou com a sua participação de 22% no capital da empresa chinesa.

Os 6,14 milhões de euros (1,23 milhões de contos) de perdas acumulados no negócio chinês resultaram do valor da participação na empresa luso-chinesa, avaliado em 3,02 milhões de euros (605 mil contos), e dos créditos envolvidos que a empresa portuguesa prevê não receber, que rondam os 20,8 milhões de euros (418 mil contos).

A AG deliberou ainda que 4,66 milhões de euros (934 mil contos) serão gastos em obras e instalações, 1,69 milhões de euros (339 mil contos) na atribuição de responsabilidades e garantias, 1,76 milhões de euros (353 mil contos) em projectos em desenvolvimento e 6,48 milhões de euros (1,3 milhões de contos) na reestruturação e reorganização da empresa, que engloba rescisões de contratos de trabalho, bem como o pagamento das respectivas indemnizações.

A AG aprovou também a redução do Conselho de Administração (CA) de 9 para 7 membros, bem como a autorização da compra e venda de acções e obrigações próprias da sociedade.

As acções da Efacec fecharam hoje a descer 2,72% para os 4,65 euros (932 escudos).