Notícia
Administradores do BCP em risco de inibição
A CMVM e o Banco de Portugal deverão emitir uma decisão preliminar que identifica indícios de ilegalidades. Não estão excluídas possíveis consequências de natureza criminal.
De acordo com o "Diário Económico", que cita diversas fontes próximas do processo, o sentido provável das investigações do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários ao BCP deverão apontar para a existência de indícios de ilícitos contra-ordenacionais e eventualmente criminais que dificilmente permitirão que Filipe Pinhal e os restantes elementos da actual administração do BCP possam ocupar cargos numa futura equipa de gestão.
A decisão ainda não foi tomada, uma vez que as investigações continuam – e aceleraram, nos últimos dias, com a inquirição de inúmeros elementos ligados ao banco por parte de ambas as autoridades de supervisão. Mas o processo está praticamente concluído e espera-se uma posição formal pública sobre o assunto a qualquer momento.
Contactados oficialmente, os dois reguladores limitam-se a afirmar que tomarão uma posição pública sobre o assunto até ao dia 28, a próxima sexta-feira, ainda a tempo de que possam ser apresentadas novas listas para submeter à aprovação dos accionistas do banco na assembleia geral extraordinária marcada para o dia 15 de Janeiro.