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Administração do Benfica volta a rejeitar OPA de Berardo

A administração da SAD do Benfica voltou a classificar a OPA de Joe Berardo de "inoportuna" já que a contrapartida continua a ser "insuficiente". Luís Filipe Vieira recomenda assim a rejeição da oferta e diz ainda que a 3,50 euros não venderá as suas acçõ

23 de Julho de 2007 às 20:44
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A administração da SAD do Benfica voltou a classificar a OPA de Joe Berardo de "inoportuna" já que a contrapartida continua a ser "insuficiente". Luís Filipe Vieira recomenda assim a rejeição da oferta e diz ainda que a 3,50 euros não venderá as suas acções. O projecto de criação de um banco com a insígnia do Benfica também é rejeitado pela SAD.

Num comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o conselho de administração da Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD voltou a pronunciar-se sobre as condições da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Metalgest.

A administração diz que a OPA, nos moldes em que lhe foi apresentada, "não é oportuna, por ser insuficiente, não reunindo as condições adequadas à aceitação da mesma por parte dos seus destinatários, mantendo assim a posição assumida na reunião do conselho de administração de 9 de Julho".

O empresário Joe Berardo, através da Metalgest, propôs-se a comprar cada acção não detida por 3,50 euros.

No relatório publicado hoje, Luís Filipe Vieira e Rui Manuel Frazão Henriques da Cunha, presidente e vice-presidente do conselho de administração, dizem que enquanto accionistas não irão abdicar das suas acções pela contrapartida de 3,50 euros.

A administração comenta ainda algumas das propostas que constam do prospecto da operação, algumas das quais já foram desvendadas publicamente por Joe Berardo.

Sobre a eventual criação de um banco, a administração entendeu que, além de actualmente não poder ser protagonizada pela Benfica SAD (no âmbito dos direitos sobre a marca maioritariamente detida pelo Sport Lisboa e Benfica), "não está enquadrada com uma definição de actividades e de mercados estratégicos de arranque, um plano de investimento e uma estratégia de financiamento".

Já a eventual criação de um fundo de investimento para a contratação de jogadores para o clube não é descartada pela administração que esclarece, no entanto, que "a constituição ou participação num fundo, designadamente por parte da oferente, não se encontra de modo algum dependente do sucesso ou insucesso da OPA".

As acções da SAD [slben] fecharam a valorizar 0,28% para os 3,59 euros.

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