Fernando Adão da Fonseca já não é o presidente do Banco Privado Português (BPP), depois de a comissão liquidatária do banco, liderada por Luís Máximo dos Santos, ter entrado formalmente em funções na terça-feira.

O supervisor bancário retirou em meados de Abril a autorização para o exercício da actividade do BPP, justificando a decisão com a "inviabilidade dos esforços de recapitalização e recuperação" do banco, pelo que a comissão liquidatária já está em funções de forma a conduzir o processo de dissolução e liquidação da instituição, conforme confirmou hoje à agência Lusa fonte oficial do BPP.

Agora, Adão da Fonseca deverá regressar ao BCP, de onde foi requisitado no âmbito da intervenção do Banco de Portugal no banco fundado por João Rendeiro no final de 2008, motivada pela falta de liquidez da instituição.

Desde então, a equipa de gestores do BPP foi presidida por Adão da Fonseca, integrando ainda João Gamito de Faria, Carlos Lemos Santos e João Ermida.

A comissão liquidatária do BPP, nomeada pelo Banco de Portugal, é presidida por Luís Máximo dos Santos e conta também com António Silva Ferreira e Manuel Mendes Palmo, todos quadros do supervisor bancário.