Notícia
Activos de empresas espanholas na Argentina em risco
Cristina Kirchner deu "recado" a empresas de telecomunicações e da banca.
17 de Abril de 2012 às 11:36
A expropriação da YPF pode ser apenas o começo de um pesadelo para as empresas espanholas, sublinha hoje o “El País”.
Com efeito, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, aquando do anúncio da nacionalização de 51% da YPF, advertiu as empresas estrangeiras com interesses no país, como as ‘telefónicas ou bancos’, para a ‘necessidade’ de reinvestirem na Argentina, refere o mesmo jornal.
O “El País” salienta que nos últimos anos o peso da Argentina nos resultados das cotadas espanholas diminuiu mas que, ainda assim, continua a ser importante. Segundo a recolha deste jornal, além da Repsol, entre as principais empresas espanholas com exposição à Argentina estão a Telefónica, o Banco Santander e o BBVA, a Endesa, a Gas Natural a Mapfre, a Dia, a Prosegur, a Codere e a NH Hotels.
O “Cinco Dias” fez o mesmo exercício e enuncia ainda outras empresas, como a OHL, a ACS e a Sacyr. Já sobre a mais ameaçada deste rol, o jornal diz ser a Prosegur, uma vez que “é a empresa espanhola com maior exposição ao país, pois 15% do EBITDA estimado para 2012 será gerado na Argentina”.
Recorde-se que Cristina Kirchner anunciou ontem ter entregue ao Parlamento, para aprovação, um projecto-lei que prevê expropriar 51% dos 57,4% que a Repsol detém na YPF.
Com efeito, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, aquando do anúncio da nacionalização de 51% da YPF, advertiu as empresas estrangeiras com interesses no país, como as ‘telefónicas ou bancos’, para a ‘necessidade’ de reinvestirem na Argentina, refere o mesmo jornal.
O “Cinco Dias” fez o mesmo exercício e enuncia ainda outras empresas, como a OHL, a ACS e a Sacyr. Já sobre a mais ameaçada deste rol, o jornal diz ser a Prosegur, uma vez que “é a empresa espanhola com maior exposição ao país, pois 15% do EBITDA estimado para 2012 será gerado na Argentina”.
Recorde-se que Cristina Kirchner anunciou ontem ter entregue ao Parlamento, para aprovação, um projecto-lei que prevê expropriar 51% dos 57,4% que a Repsol detém na YPF.