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Acções da Unión Fenosa disparam mais de 10% com notícia de OPA
As acções da Unión Fenosa alcançaram hoje uma valorização superior a 10%, depois do «Expansión» ter noticiado que a empresa de capital de risco CVC Capital Partners, pondera lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a terceira maior eléctrica de
As acções da Unión Fenosa alcançaram hoje uma valorização superior a 10%, depois do «Expansión» ter noticiado que a empresa de capital de risco CVC Capital Partners, pondera lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a terceira maior eléctrica de Espanha.
No Sábado o jornal espanhol disse que a CVC está a equacionar o lançamento de uma OPA sobre a totalidade do capital da Fenosa, por 7,6 mil milhões de euros, oferecendo 25 euros por cada acção da empresa.
Este preço representa um prémio de 14% face ao fecho dos títulos na sexta-feira. Hoje, em reacção a esta notícia, as acções da Unión Fenosa registaram uma valorização máxima de 10,5% para os 24,20 euros, seguindo agora nos 23,29 euros, a subirem 6,8%.
Segundo a mesma fonte, a CVC, empresa de capital de risco que concorreu à aquisição da Galp Energia, já discutiu a possibilidade de lançar a OPA com o Santander, o maior accionista da Fenosa, para saber se o banco espanhol está interessado em alienar a sua posição.
O Santander, segundo o «Expansión», quer 30 euros por acção para vender a sua posição de 22% no capital da eléctrica espanhola. Entre os principais accionistas da eléctrica encontram-se também outras instituições financeiras espanholas, como o Pastos, a Caixa Galicia e a Caja de Ahorros del Mediterrâneo.
Num artigo de análise de hoje, o «Expansión» diz que a aquisição por parte da CVC poderá ser uma solução transitória para a Fenosa, que depois de uma venda de activos não «core» para reduzia a dívida, tornar-se-ia uma empresa apetecível para uma companhia eléctrica.
Entre as potenciais interessadas na Fenosa, o jornal fala da Energias de Portugal, Enel, EdF e Electrabel.
Por diversas vezes têm surgido notícias e rumores sobre a mudança de controlo do capital da Unión Fenosa, e a empresa portuguesa liderada por João Talone é sempre apontada como uma das prováveis candidatas à aquisição. A EDP, que o ano passado finalizou a aquisição de quase 100% da Hidrocantábrico, a quarta maior de Espanha, tem sempre negado essa intenção.
As acções da EDP seguiam inalteradas nos 2,17 euros.
