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Acções da Brisa devem cotar em Nova Iorque ainda este mês

A Brisa prevê ter acções cotadas na bolsa de Nova Iorque ainda no mês de Março, na forma de ADR, tendo como objectivo aumentar a liquidez e sobretudo, captar investimento por parte dos fundos de pensões federais. A empresa diz que a recente queda das acçõ

03 de Março de 2005 às 15:44
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A Brisa prevê ter acções cotadas na bolsa de Nova Iorque ainda no mês de Março, na forma de ADR, tendo como objectivo aumentar a liquidez e sobretudo, captar investimento por parte dos fundos de pensões federais. A empresa diz que a recente queda das acções é apenas uma correcção técnica já que está protegida contra a subida dos juros da dívida.

A Brisa vai cotar os seus ADR em Nova Iorque, com um nível 1 e os títulos vão negociar no sistema OTC (mercado de balcão), anunciou a empresa, num encontro com jornalistas, para anunciar a estreia da empresa em Nova Iorque.

Neste Nível 1, as exigências em termos de informação a prestar a SEC, entidade que regula o mercado de capitais norte-americano, são idênticas às que a companhia tem que prestar à Euronext, por estar cotada na bolsa nacional. O banco depositário dos ADR será o Bank of New York.

Com esta medida, a Brisa espera aumentar a liquidez e captar investimentos dos fundos de pensões federais. A empresa citou estudos que apontam para que as empresa que estão cotadas nos Estados Unidos aumentam a sua liquidez em até 10%.

Segundo Luís d"Eça Pinheiro, Relação com os Investidores da Brisa, a empresa conta actualmente com cerca de 100 accionistas norte-americanos.

A mesma fonte diz que a queda das acções da Brisa, desde o passado dia 18 de Fevereiro, é apenas uma correcção técnica, comum ao sector das auto-estradas da Europa.

Desde essa data as acções da Brisa acumulam uma desvalorização de 8%, tendo acompanhado a tendência das «utilities» europeias (onde se incluem as concessionárias de auto-estradas), devido à subida das «yields» das obrigações europeias, que torna menos atractivo o investimento em empresas do sector.

A empresa diz que está protegida contra a subida dos juros, já que a subida do preço do dinheiro acarreta uma subida da inflação e as tarifas de portagens cobradas pela Brisa estão indexadas à evolução do índice de preços no consumidor, pelo que a empresa recupera o aumento nos juros pagos com a subida das receitas.

A Brisa diz ainda que apenas 32% da sua dívida está indexada a uma taxa variável, sendo que 53% está a taxa fixa e os remanescentes 15% a taxa revista periodicamente.

Cerca de metade da dívida da empresa está relacionada com emissão de obrigações, 40% em empréstimos contraídos junto do Banco Europeu de Investimento e o remanescente 10% de diversas fontes.

As acções da Brisa [brisa] seguiam a descer 1,23% para os 6,45 euros, acumulando a quarta sessão de quedas nas últimas cinco.

A Energias de Portugal e a Portugal Telecom também têm ADR cotados em Nova Iorque, sendo que o BCP abandonou a Bolsa de Nova Iorque recentemente.

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