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Accionistas da Sumol+Compal pagam 1,701 euros para retirar empresa de bolsa (correcção)

Os accionistas dominantes da Sumol+Compal vão pagar 1,701 euros por cada acção que não detêm da empresa. Este foi o valor fixado pelo auditor independente.

09 de Maio de 2018 às 14:10
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O auditor independente pedido pela CMVM para fixar o preço de saída de bolsa da Sumol+Compal determinou que a contrapartida deverá ser fixada em 1,701 euros, incluindo o valor dos dividendos que a empresa vai pagar este ano. Deduzido o pagamento aos accionistas, que é de 4 cêntimos, a contrapartida ficará nos 1,661 euros, de acordo com um comunicado da CMVM emitido na terça-feira.

 

Aquando do anúncio da operação, os accionistas Refrigor e Frildo referiram que o preço médio ponderado das acções nos últimos seis meses era de 1,7181 euros. Contudo, este critério para fixar a contrapartida da operação só é usado para as cotadas que têm liquidez, o que não é o caso.
 

Os accionistas dominantes da Sumol+Compal decidiram assim oferecer contrapartida de 1,701 euros, calculada pelo auditor externo, para retirar a empresa de bolsa, revela o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

Com base neste preço, o valor para comprar todas as acções não detidas pelos principais accionistas ascende a 6,6 milhões de euros. 

 

As acções da Sumol+Compal ainda não negociaram esta quarta-feira, tendo fechado a última sessão a subir 1,2% para 1,68 euros, um valor que está cerca de 1% abaixo da actual contrapartida.

(Correcção: Era referido no texto que os accionistas maioritários tinham proposto inicialmente pagar uma contrapartida de 1,7181 euros. Contudo, este valor era apenas o preço médio ponderado das acções nos últimos seis meses, uma medida que costuma servir para calcular o valor mínimo da contrapartida. Mas tratando-se de uma cotada com uma liquidez muito reduzido não se aplica)

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