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Accionista da Telecom Italia defende fusão com Telefónica em 2011

Marco Fossati, cuja família detém 4,45% da Telecom Itália, defende a fusão desta companhia com a espanhola Telefónica depois de aumentar as vendas da Internet e serviços de "wireless", segundo noticia a agência Bloomberg.

10 de Abril de 2008 às 15:39
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Marco Fossati, cuja família detém 4,45% da Telecom Itália, defende a fusão desta companhia com a espanhola Telefónica depois de aumentar as vendas da Internet e serviços de "wireless", segundo noticia a agência Bloomberg.

"O cenário ideal para a Telecom Itália seria alcançar uma fusão através da troca de acções com a Telefónica. Então seriamos investidores numa empresa mais forte, mais internacional. Mas para chegar lá, há muito a fazer. Não seria apropriado nesta altura", referiu o accionista da maior operadora telefónica italiana em entrevista citada pela referida agência de notícias.

"Eu espero que em dois, três anos, a avaliação da Telecom Itália seja muito mais elevada", acrescentou ainda Fossati, que frisou que Franco Bernabe, presidente executivo da empresa italiana, precisa de uma "visão estratégica".

A família Fossati é o segundo maior accionista da operadora, segundo os dados da Bloomberg, depois da Telco SpA que detém 24,5% do capital da empresa. A Telco é constituída por investidores como a Telefónica.

Fossati adiantou que a sua família pretende manter a sua posição na empresa por pelo menos dois a três anos, não planeando adquirir mais acções.

"Há três, quatro ‘players’ internacionais que podem estar interessados na Telecom Itália e a estes níveis pode haver um risco" de um ‘takeover’.

A família propôs o nome de três membros para o Conselho de Administração que os accionistas irão votar na próxima Assembleia-Geral anual da Telecom Itália, a 14 de Abril. "Se eles [os investidores] votarem na nossa lista nós iremos servir os interesses da Telecom Itália", concluiu, frisando que o seu objectivo é aumentar o valor da companhia.

O título perdeu um terço do seu valor nos últimos 12 meses devido à competição e ao corte nos preços que penalizou as vendas da empresa.

O porta-voz da Telecom Itália recusou comentar esta notícia, enquanto o responsável da Telefónica não respondeu até ao momento aos apelos da agência Bloomberg.

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