Notícia
Área nacionalizada de Tupi pode albergar 12 mil milhões de barris de petróleo
O jornal "Estadão" noticia hoje que os blocos na região de Tupi, que foram retirados da licitação pelo governo brasileiro e vão ser explorados por uma nova empresa estatal, poderão conter 12 mil milhões de barris de petróleo. As multinacionais criticam as mudanças.
15 de Agosto de 2008 às 16:20
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![](http://www.jornaldenegocios.pt/images/images/petr%F3leo_crude_energia_grd.jpg)
Além dos impostos sobre a actividade das petrolíferas, o governo brasileiro quer beneficiar directamente com a venda da matéria-prima que se encontra no pré-sal da região “off-shore” de Tupi, na Bacia de Santos. Região onde a Galp também está presente, em consórcio com a Petrobrás e a britânica BG.
De acordo com os geólogos consultados pelo jornal “Estadão”, da empresa HRT Solutions a área não concessionada no pré-sal da Bacia de Santos poderá ter reservas estimadas entre 10 e 12 mil milhões de barris de petróleo.
A intenção do governo brasileiro provocou um coro de críticas por parte da oposição política e das petrolíferas. “Precisamos resistir a isso. Nacionalismos não são bons para ninguém”, afirmou recentemente o presidente da Exxon, Rex Tillerson. O responsável pela empresa avisa também para o elevado investimento que será necessário para retirar o petróleo na Bacia de Santos, que a UBS estima em 600 mil milhões de dólares.
A Agência Internacional de Energia também já veio alertar para a necessidade de o governo brasileiro criar um quadro legal que permita viabilizar a extracção do petróleo na região.