O presidente da Autoridade da Concorrência, Abel Mateus, afirma, em declarações por escrito ao "Público", que a instituição que lidera está sujeita a pressões, algumas delas ilegítimas, mas que isso não tem evitado que decida de forma independente.

O mesmo responsável destaca as OPA sobre o BPI e PT, principalmente esta última, para sublinhar que o mandato, até agora, foi mais rico e intenso do que supunha quando assumiu funções.

"Qualquer instituição que tem as responsabilidades como as da Autoridade da Concorrência está sujeita a pressões, muitas vezes ilegítimas. É algo que não conseguimos evitar. O que está ao meu alcance é decidir de forma totalmente independente. Foi o que sempre fiz", afirmou Abel Mateus.

Referindo-se às OPA sobre o BPI e PT, o mesmo responsável sublinha que "foram duas oportunidades dadas pelo mercado para pensar e estudar com o máximo detalhe, de forma estrutural, dois sectores muito importantes".