Notícia
80% das empresas falham prazos de pagamentos
A média do atraso nos prazos de pagamento em Portugal tem melhorado desde 2020, mas ainda se situa em 23 dias.
No final de junho de 2023 apenas 19,5% das empresas em Portugal cumpriam prazos de pagamento. Os dados são da Informa D&B, e colocam Portugal numa das "piores posições a nível internacional no que toca aos atrasos nos pagamentos das empresas aos fornecedores".
O valor representa um aumento do número de cumpridores, que em junho do ano passado representavam 18,4% do total. Antes da pandemia, em junho de 2019, eram 14,2%
No entanto, a empresa que analisa o comportamento do tecido empresarial salienta que a média do atraso, que está em 23 dias, está a reduzir-se desde o final de 2020. Nesse ano a demora ascendia a 27,3 dias.
Dois terços das empresas pagam com um atraso até 30 dias. 8,3% demoram de 30 a 90 dias, e 5,6% fazem os pagamentos mais de 90 dias após o prazo acordado. Há um ano este segmento representava 6,1% do total, e em junho de 2019 atingia 9,4%.
A maioria das transações comerciais entre empresas em Portugal é realizada a crédito, devendo o valor ser pago aos fornecedores num prazo estabelecido. Em maio de 2023, o montante agregado por pagar aos fornecedores atingia cerca de 65 mil milhões de euros.
O alojamento e restauração é o setor menos cumpridor: apenas 11% das empresas desta atividade pagam a tempo e horas. Logo de seguida surge o dos transportes, com 12,4%. Este é também o setor com maior número de empresas que pagam com mais de 90 dias de atraso (8,8%).
No outro extremo fica o setor das Tecnologias de Informação e Comunicação, com o maior número de empresas cumpridoras: 26,7%.
A Informa D&B adianta também que existem 43 mil empresas com risco de atrasos significativos nos próximos 12 meses.
O valor representa um aumento do número de cumpridores, que em junho do ano passado representavam 18,4% do total. Antes da pandemia, em junho de 2019, eram 14,2%
Dois terços das empresas pagam com um atraso até 30 dias. 8,3% demoram de 30 a 90 dias, e 5,6% fazem os pagamentos mais de 90 dias após o prazo acordado. Há um ano este segmento representava 6,1% do total, e em junho de 2019 atingia 9,4%.
A maioria das transações comerciais entre empresas em Portugal é realizada a crédito, devendo o valor ser pago aos fornecedores num prazo estabelecido. Em maio de 2023, o montante agregado por pagar aos fornecedores atingia cerca de 65 mil milhões de euros.
O alojamento e restauração é o setor menos cumpridor: apenas 11% das empresas desta atividade pagam a tempo e horas. Logo de seguida surge o dos transportes, com 12,4%. Este é também o setor com maior número de empresas que pagam com mais de 90 dias de atraso (8,8%).
No outro extremo fica o setor das Tecnologias de Informação e Comunicação, com o maior número de empresas cumpridoras: 26,7%.
A Informa D&B adianta também que existem 43 mil empresas com risco de atrasos significativos nos próximos 12 meses.