Notícia
25 empresas dos EUA gastaram mais com CEO do que com impostos
Estudo de organização não governamental intitulado "A enorme recompensa para a fuga aos impostos" indica que General Electric, EBay ou Boeing são algumas das empresas que gastam mais nas remunerações ao administrador executivo do que nas obrigações fiscais.
Vinte e cinco administradores executivos norte-americanos receberam mais remunerações da empresa que lideram do que aquilo que estas pagaram em impostos em 2010. O Ebay, a General Electric, o Boeing ou a Verizon são algumas destas empresas.
De acordo com um relatório da organização não-governamental Institute for Policy Studies, citado pela Bloomberg, foram analisadas as 100 cotadas que melhor pagaram os seus CEO. Vinte e cinco deste conjunto de empresas pagou mais dinheiro ao seu líder do que em impostos.
O relatório intitulado "A enorme recompensa para a fuga aos impostos" analisou os relatórios financeiros das empresas e, de acordo com os autores, os resultados reforçam a necessidade de se alterar o código fiscal, de forma a impedir as fugas aos impostos por parte das empresas.
Uma das formas de escapar à carga fiscal referida no estudo é a de os lucros serem registados fora do país.
Um dos autores do relatório, Chuck Collins, citado pela Bloomberg, evidencia que 18 das 25 empresas presentes no estudo têm subsidiárias em nações conhecidas por serem paraísos fiscais.
Além disso, a contribuição fiscal indicada nos relatórios pode nem ser a efectivamente paga, já que ela é confidencial, mais uma razão que os autores apontam para uma revisão do tratamento contributivo.
De acordo com um relatório da organização não-governamental Institute for Policy Studies, citado pela Bloomberg, foram analisadas as 100 cotadas que melhor pagaram os seus CEO. Vinte e cinco deste conjunto de empresas pagou mais dinheiro ao seu líder do que em impostos.
Uma das formas de escapar à carga fiscal referida no estudo é a de os lucros serem registados fora do país.
Um dos autores do relatório, Chuck Collins, citado pela Bloomberg, evidencia que 18 das 25 empresas presentes no estudo têm subsidiárias em nações conhecidas por serem paraísos fiscais.
Além disso, a contribuição fiscal indicada nos relatórios pode nem ser a efectivamente paga, já que ela é confidencial, mais uma razão que os autores apontam para uma revisão do tratamento contributivo.