Notícia
15 Conselheiros reforçam poder de Santos Ferreira
O presidente do BCP sairá hoje da Assembleia Geral com um órgão de supervisão da gestão sintonizado com as suas prioridades. O novo elenco do Conselho geral e de supervisão é composto por accionistas que lhe são fiéis e por independentes que lhe são próximos, senão amigos. Veja aqui quem são os elementos que vão integrar o órgão de supervisão do BCP.
O presidente do BCP sairá hoje da Assembleia Geral com um órgão de supervisão da gestão sintonizado com as suas prioridades. O novo elenco do Conselho geral e de supervisão é composto por accionistas que lhe são fiéis e por independentes que lhe são próximos, senão amigos.
Champalimaud entrou com Jardim e é fiel ao actual líder
Luís Champalimaud, antigo líder do Sotto Mayor, vai ser o presidente do conselho geral e de supervisão (CGS). Apesar de ter integrado o órgão a convite de Jardim Gonçalves, no actual contexto é um pilar importante no apoio a Santos Ferreira. São fiéis amigos há anos.
Vicente representa accionista com disponibilidade financeira
A Sonangol, liderada por Manuel Vicente, vai ter o lugar de primeiro vice-presidente do CGS. Com 10% do banco, a petrolífera posiciona-se como accionista mais importante. Até porque é dos poucos com capacidade financeira e vontade para reforçar a sua posição.
Teixeira Duarte alia-se ao poder instituído
Pedro Teixeira Duarte volta à supervisão do BCP como vice-presidente para reforçar peso do núcleo accionista que apoia Santos Ferreira. Sinal de que a construtora não quer perder o apoio do banco na empresa de origem e na Cimpor.
Crise trouxe Sabadell de volta
No auge da guerra do BCP, o Sabadell decidiu romper a parceria entre ambos e lançar operação em Portugal, o que levou Josep Oliu a sair do CGS. A crise financeira, que é particularmente sentida em Espanha, reanimou a parceria e trouxe Oliu de volta ao CGS.
Mexia tem influência discreta
António Mexia, presidente da EDP, mantém o lugar no CGS e ganha peso no equilíbrio de poder, já que esteve com Santos Ferreira desde a primeira hora. A sua influência faz-se sentir de forma discreta.
Stanley Ho entra na supervisão
O empresário macaense reforçou a posição no BCP durante a guerra de 2007, o que veio a calhar para o apoio a Santos Ferreira. O banqueiro, que passou por Macau, chegou a trabalhar para Stanley Ho, que pela primeira vez nomeia representante para o CGS do BCP.
António Monteiro reforça ligação a Angola
O embaixador é natural de Angola e participou nas negociações para os Acordos de Paz no país em 1991. É independente mas reforça ligação do BCP a Angola e sublinha a sua vocação multidoméstica.
Um independente amigo do Ministro das Finanças
João Loureiro, professor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, é amigo do ministro das Finanças, de quem foi colega na Academia. Uma das suas últimas missões foi coordenar a comissão ministerial sobre como elaborar o Orçamento do Estado.
Pai do IVA é gestor não executivo da PT
O fiscalista José Xavier de Basto é administrador não executivo e membro da comissão de auditoria da PT, cargo para que foi reeleito na sexta-feira. Como fiscalista liderou a criação do IVA.
Antigo líder dos ROC ajudará a dar credibilidade ao banco
José Vieira dos Reis foi bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. É especialista em contabilidade financeira e dará uma ajuda no processo de credibilização do BCP, que está acusado de ter prestado informação financeira falsa no tempo de anteriores gestões.
Alfredo de Mello é único herdeiro do conselho superior
Manuel Alfredo de Mello, presidente da Nutrinveste, é o único membro não representante de accionistas relevantes que passa do conselho superior para o órgão de supervisão.
Paes de Vasconcelos sai da PT para o BCP
Thomaz Paes de Vasconcelos acaba de abandonar funções de gestor não executivo da PT, onde chegou a integrar a comissão de auditoria, pois é revisor oficial de contas registado. Trabalhou na Santogal, ligada à família Espírito Santo.
O conselheiro que foi colega de Santos Ferreira na Estoril Sol
Vasco Esteves Fraga é administrador da Estoril Sol desde 1997. O novo conselheiro do BCP foi colega de Santos Ferreira na administração daquela empresa controlada por Stanley Ho.
Champalimaud entrou com Jardim e é fiel ao actual líder
Vicente representa accionista com disponibilidade financeira
A Sonangol, liderada por Manuel Vicente, vai ter o lugar de primeiro vice-presidente do CGS. Com 10% do banco, a petrolífera posiciona-se como accionista mais importante. Até porque é dos poucos com capacidade financeira e vontade para reforçar a sua posição.
Teixeira Duarte alia-se ao poder instituído
Pedro Teixeira Duarte volta à supervisão do BCP como vice-presidente para reforçar peso do núcleo accionista que apoia Santos Ferreira. Sinal de que a construtora não quer perder o apoio do banco na empresa de origem e na Cimpor.
Crise trouxe Sabadell de volta
No auge da guerra do BCP, o Sabadell decidiu romper a parceria entre ambos e lançar operação em Portugal, o que levou Josep Oliu a sair do CGS. A crise financeira, que é particularmente sentida em Espanha, reanimou a parceria e trouxe Oliu de volta ao CGS.
Mexia tem influência discreta
António Mexia, presidente da EDP, mantém o lugar no CGS e ganha peso no equilíbrio de poder, já que esteve com Santos Ferreira desde a primeira hora. A sua influência faz-se sentir de forma discreta.
Stanley Ho entra na supervisão
O empresário macaense reforçou a posição no BCP durante a guerra de 2007, o que veio a calhar para o apoio a Santos Ferreira. O banqueiro, que passou por Macau, chegou a trabalhar para Stanley Ho, que pela primeira vez nomeia representante para o CGS do BCP.
António Monteiro reforça ligação a Angola
O embaixador é natural de Angola e participou nas negociações para os Acordos de Paz no país em 1991. É independente mas reforça ligação do BCP a Angola e sublinha a sua vocação multidoméstica.
Um independente amigo do Ministro das Finanças
João Loureiro, professor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, é amigo do ministro das Finanças, de quem foi colega na Academia. Uma das suas últimas missões foi coordenar a comissão ministerial sobre como elaborar o Orçamento do Estado.
Pai do IVA é gestor não executivo da PT
O fiscalista José Xavier de Basto é administrador não executivo e membro da comissão de auditoria da PT, cargo para que foi reeleito na sexta-feira. Como fiscalista liderou a criação do IVA.
Antigo líder dos ROC ajudará a dar credibilidade ao banco
José Vieira dos Reis foi bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. É especialista em contabilidade financeira e dará uma ajuda no processo de credibilização do BCP, que está acusado de ter prestado informação financeira falsa no tempo de anteriores gestões.
Alfredo de Mello é único herdeiro do conselho superior
Manuel Alfredo de Mello, presidente da Nutrinveste, é o único membro não representante de accionistas relevantes que passa do conselho superior para o órgão de supervisão.
Paes de Vasconcelos sai da PT para o BCP
Thomaz Paes de Vasconcelos acaba de abandonar funções de gestor não executivo da PT, onde chegou a integrar a comissão de auditoria, pois é revisor oficial de contas registado. Trabalhou na Santogal, ligada à família Espírito Santo.
O conselheiro que foi colega de Santos Ferreira na Estoril Sol
Vasco Esteves Fraga é administrador da Estoril Sol desde 1997. O novo conselheiro do BCP foi colega de Santos Ferreira na administração daquela empresa controlada por Stanley Ho.