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Campeonato sem efeitos negativos para o ambiente
Enquanto o Protocolo de Quioto se assemelha a um verdadeiro «quebra-cabeças» para algumas multinacionais europeias, sujeitas ao comércio de emissões de CO2 ...
Enquanto o Protocolo de Quioto se assemelha a um verdadeiro «quebra-cabeças» para algumas multinacionais europeias, sujeitas ao comércio de emissões de CO2, e as empresas de todo o mundo se preocupam em delinear estratégias ambientalistas cada vez mais ambiciosas, o Mundial da Alemanha reivindica a sua própria política ecológica.
O projecto «Green Goal», ou golo verde, é o nome da política ambiental criada pela FIFA para gerir de um ponto de vista ecológico todas os actos que rodeiam o Campeonato do Mundo de Futebol, com o objectivo de «organizar a primeira competição sem repercussões negativas para o ambiente».
A FIFA pretende com este projecto atingir níveis de eficiência em matéria de consumo de energia, de recursos hídricos, de transportes e de resíduos.
Segundo os dados divulgados pela FIFA e citados pelo jornal espanhol «Expansión», durante as quatros semanas de duração do evento, os estádios, os centros de imprensa e as restantes instalações desportivas deverão consumir cerca de 13 milhões de Kwh de energia, o que corresponde ao consumo de quatro mil casas num ano.
Para tentar reduzir a factura eléctrica do torneio, a FIFA colocou em marcha uma série de medidas. Um exemplo dessa preocupação é o acordo celebrado entre o organismo e a EnBW, um eléctrica alemã, para que durante os primeiros seis meses deste ano a empresa conseguisse «injectar» na rede eléctrica os 13 milhões de Kw hora necessários, provenientes de energias renováveis, reduzindo assim a emissão de gases que provocam o efeito de estufa.
Esta preocupação ambientalista da FIFA estende-se também aos resíduos resultantes da realização do torneio. A organização do evento optou por associar-se à PlasticEurope, uma fabricante de plásticos, garantindo assim que todos os plásticos utilizados nas instalações dos estádios sejam recicláveis.