Notícia
Venda de jogadores dá ao Sporting melhores lucros semestrais
O Sporting teve no primeiro semestre do exercício actual lucros de 46,5 milhões de euros, em resultado da venda de jogadores. "O melhor resultado semestral de sempre", diz a SAD.
No primeiro semestre do exercício, que vai de Julho a Dezembro de 2016, o Sporting registou o "melhor resultado semestral de sempre desde que foi constituída a sociedade anónima desportiva", o que foi garantido pelas vendas de jogadores como João Mário e Slimani, vendidos, respectivamente, por 40 e 30 milhões.
Os lucros atingiram os 46,5 milhões de euros, que compara com prejuízos de 18,15 milhões de euros um ano antes, segundo relatório enviado à CMVM.
Os lucros atingiram os 46,5 milhões de euros, que compara com prejuízos de 18,15 milhões de euros um ano antes, segundo relatório enviado à CMVM.
As vendas de passes resultaram num encaixe de 73,8 milhões de euros, ao que é descontado um valor de comissões, tendo as mais-valias atingido um valor acima dos 60 milhões.
Os resultados operacionais das transacções com jogadores atingiram assim 53,504 milhões de euros.
Sem esta transacção, os resultados operacionais do Sporting foram negativos e até se agravaram face ao período homólogo. Passaram de um valor negativo de 577 mil euros para uma perda de 1,3 milhões. Isto depois dos gastos operacionais se terem agravado em 32% para atingirem mais de 50 milhões de euros, o que compara com os 38 milhões um ano antes. Só nos custos com pessoal o agravamento foi de 34,4%, atingindo os 31,5 milhões de euros. O Sporting explica que "o aumento verificado nas remunerações do pessoal decorre essencialmente do investimento nas equipas técnicas e nos jogadores profissionais de futebol".
A acompanhar este agravamento de custos, o Sporting aumentou as receitas operacionais (sem as vendas de jogadores) em 30%, totalizando 49 milhões de euros. Os direitos televisivos renderam ao clube 13 milhões, enquanto a receita de bilheteira subiu para 7,7 milhões de euros. Os patrocínios e publicidade resultaram numa receita de 5,7 milhões.
Dado o lucro semestral, o capital próprio atingiu os 21 milhões de euros positivos.
No relatório semestral, a SAD de Alvalade diz ainda que tem uma conta-reserva com 3,1 milhões de euros, cujo destino previsto é a compra das VMOC (veículos mobiliários obrigatoriamente convertíveis). A SAD espera que esta conta tenha, no final do ano fiscal (Junho de 2017) os 10 milhões de euros, "o que permitirá ter poupado, em apenas dois anos e meio, o montante necessário para comprar 32% das VMOC e assim garantir a maioria do capital da Sporting SAD (considerando o valor actual da acção), tendo ainda oito anos para obter o restante montante necessário". Tal como tinha avançado ao Negócios o director financeiro do clube, André Varela, o clube estava já a pôr dinheiro de lado para recomprar ao BCP e Novo Banco estes instrumentos financeiros, para que a maioria da SAD não vá parar aos bancos. Mensagem que, aliás, motivou desconfiança por parte da lista da oposição a Bruno Carvalho.Pedro Rebelo Pinto, vice-presidente da candidatura de Pedro Madeira Rodrigues para a área financeira, diz que sem resultados operacionais positivos, a sustentabilidade financeira da SAD sportinguista estará comprometida.
Os resultados operacionais das transacções com jogadores atingiram assim 53,504 milhões de euros.
Sem esta transacção, os resultados operacionais do Sporting foram negativos e até se agravaram face ao período homólogo. Passaram de um valor negativo de 577 mil euros para uma perda de 1,3 milhões. Isto depois dos gastos operacionais se terem agravado em 32% para atingirem mais de 50 milhões de euros, o que compara com os 38 milhões um ano antes. Só nos custos com pessoal o agravamento foi de 34,4%, atingindo os 31,5 milhões de euros. O Sporting explica que "o aumento verificado nas remunerações do pessoal decorre essencialmente do investimento nas equipas técnicas e nos jogadores profissionais de futebol".
A acompanhar este agravamento de custos, o Sporting aumentou as receitas operacionais (sem as vendas de jogadores) em 30%, totalizando 49 milhões de euros. Os direitos televisivos renderam ao clube 13 milhões, enquanto a receita de bilheteira subiu para 7,7 milhões de euros. Os patrocínios e publicidade resultaram numa receita de 5,7 milhões.
Dado o lucro semestral, o capital próprio atingiu os 21 milhões de euros positivos.
No relatório semestral, a SAD de Alvalade diz ainda que tem uma conta-reserva com 3,1 milhões de euros, cujo destino previsto é a compra das VMOC (veículos mobiliários obrigatoriamente convertíveis). A SAD espera que esta conta tenha, no final do ano fiscal (Junho de 2017) os 10 milhões de euros, "o que permitirá ter poupado, em apenas dois anos e meio, o montante necessário para comprar 32% das VMOC e assim garantir a maioria do capital da Sporting SAD (considerando o valor actual da acção), tendo ainda oito anos para obter o restante montante necessário". Tal como tinha avançado ao Negócios o director financeiro do clube, André Varela, o clube estava já a pôr dinheiro de lado para recomprar ao BCP e Novo Banco estes instrumentos financeiros, para que a maioria da SAD não vá parar aos bancos. Mensagem que, aliás, motivou desconfiança por parte da lista da oposição a Bruno Carvalho.Pedro Rebelo Pinto, vice-presidente da candidatura de Pedro Madeira Rodrigues para a área financeira, diz que sem resultados operacionais positivos, a sustentabilidade financeira da SAD sportinguista estará comprometida.