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Superliga: António Costa diz que proposta deve ser recusada "sem hesitação"
"A proposta de uma competição de futebol no espaço Europeu organizada fora das instituições representativas do setor, nomeadamente as Ligas, as Federações e a UEFA, tem de ser recusada sem nenhuma hesitação", referiu o primeiro-ministro português, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
19 de Abril de 2021 às 21:58
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que a criação da Superliga europeia de futebol é uma ideia que deve ser "recusada sem hesitação", considerando que existem princípios e valores que "não podem estar à venda".
"A proposta de uma competição de futebol no espaço Europeu organizada fora das instituições representativas do setor, nomeadamente as Ligas, as Federações e a UEFA, tem de ser recusada sem nenhuma hesitação", referiu o primeiro-ministro português, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
António Costa salienta que está ao lado das instituições desportivas nacionais e internacionais que se recusam "de forma veemente" a aceitar que a competição se venha a realizar.
"Os princípios da solidariedade, da valorização do resultado desportivo e do mérito não podem estar à venda", frisou.
No domingo, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham anunciaram a criação da Superliga europeia, à revelia de UEFA, federações nacionais e vários outros clubes.
A competição vai ser disputada por 20 clubes, 15 dos quais fundadores -- apesar de só terem sido revelados 12 -- e outros cinco, qualificados anualmente.
As equipas vão ser divididas em dois grupos de 10, com jogos em casa e fora, a meio da semana, avançando os três primeiros e o vencedor de um 'play-off' entre quarto e quinto classificados para os quartos de final, a duas mãos, seguindo-se a fase a eliminar até à final, a disputar em campo neutro.
A UEFA anunciou que vai excluir todos os clubes que integrem a Superliga, assegurando contar com o apoio das federações de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol destes três países.
Entretanto, o organismo que rege o futebol europeu anunciou o alargamento da Liga dos Campeões de 32 para 36 clubes, a partir de 2024/25, numa liga única, com cinco jogos em casa e outros tantos fora.
Os oito primeiros avançam para os oitavos de final, enquanto as restantes vagas nesta fase a eliminar vão ser decididas em 'play-off' entre os nono e 24.º classificados.
"A proposta de uma competição de futebol no espaço Europeu organizada fora das instituições representativas do setor, nomeadamente as Ligas, as Federações e a UEFA, tem de ser recusada sem nenhuma hesitação", referiu o primeiro-ministro português, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
"Os princípios da solidariedade, da valorização do resultado desportivo e do mérito não podem estar à venda", frisou.
No domingo, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham anunciaram a criação da Superliga europeia, à revelia de UEFA, federações nacionais e vários outros clubes.
A competição vai ser disputada por 20 clubes, 15 dos quais fundadores -- apesar de só terem sido revelados 12 -- e outros cinco, qualificados anualmente.
As equipas vão ser divididas em dois grupos de 10, com jogos em casa e fora, a meio da semana, avançando os três primeiros e o vencedor de um 'play-off' entre quarto e quinto classificados para os quartos de final, a duas mãos, seguindo-se a fase a eliminar até à final, a disputar em campo neutro.
A UEFA anunciou que vai excluir todos os clubes que integrem a Superliga, assegurando contar com o apoio das federações de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol destes três países.
Entretanto, o organismo que rege o futebol europeu anunciou o alargamento da Liga dos Campeões de 32 para 36 clubes, a partir de 2024/25, numa liga única, com cinco jogos em casa e outros tantos fora.
Os oito primeiros avançam para os oitavos de final, enquanto as restantes vagas nesta fase a eliminar vão ser decididas em 'play-off' entre os nono e 24.º classificados.