A SAD do Futebol Clube do Porto exerceu a opção de compra, por 20 milhões de euros, dos direitos desportivos do jogador Óliver Torres, emprestado pelo Atlético de Madrid, anunciou o clube em comunicado enviado esta quinta-feira, 9 de Fevereiro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 

"Mais se informa que o contrato de trabalho com o jogador, para as épocas seguintes, será efectivado após término do contrato de empréstimo em vigor," refere o documento.

O director de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, tinha afirmado ontem que o clube teria de accionar a cláusula de opção do passe do futebolista espanhol. "No caso do Óliver Torres, é jogador do FC Porto porque há uma obrigação de compra. O FC Porto vai ter de accionar a cláusula", disse o responsável ao Porto Canal, citado pela Lusa.

 

Francisco J. Marques distinguiu este caso do de Diogo Jota, também emprestado pelo Atlético de Madrid, mas que "não há uma opção de compra". Na situação do antigo jogador do Paços de Ferreira, o clube portista "pode accionar ou não" a cláusula de opção.

Titular indiscutível da equipa de Nuno Espirito Santo, Óliver Torres irá assinar contrato com o Porto até final da temporada 2020/21.  

De acordo com o Record, Óliver passa a ser o jogador mais caro de sempre dos dragões, em 'igualdade' com Giannelli Imbula, que no início de 2015/16 custou também 20 milhões à SAD portista.

O valor do negócio fica a apenas 2 milhões de euros da contratação mais cara de sempre do futebol português, num negócio que também envolveu o Atlético de Madrid, quando o Benfica pagou 22 milhões de euros pelo mexicano Raúl Jiménez.