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Platini retira candidatura à presidência da FIFA

O presidente suspenso da UEFA anunciou que vai retirar a sua candidatura à liderança do organismo que tutela o futebol mundial. Platini considera não poder concorrer em iguais circunstâncias face aos seus adversários.

07 de Janeiro de 2016 às 19:44
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Michel Platini anunciou esta quinta-feira, 7 de Janeiro, a retirada da sua candidatura à FIFA. No entanto, o anúncio feito pelo presidente suspenso da UEFA não tem quaisquer efeitos práticos, uma vez que a candidatura do antigo futebolista gaulês já havia sido inviabilizada pelo Comité de Ética da FIFA que, a 21 de Dezembro, baniu Platini, por um período de oito anos, de todo o dirigismo relacionado com a actividade futebolística.

 

"Desisto da corrida à presidência da FIFA", anunciou hoje Platini em declarações à Associated Press, dizendo não dispor "dos meios para concorrer em iguais condições com os restantes candidatos".

 

Já depois de não ter comparecido à audição daquele órgão da FIFA, onde teria de justificar aquilo que as autoridades helvéticas classificaram como alegado "pagamento ilegal" de 1,8 mil milhões de euros, feito por Joseph Blatter, actualmente também suspenso da presidência da FIFA e banido por oito anos do dirigismo, o Comité de Ética acabou por multar e banir Platini. Platini e Blatter já tinham sido suspensos em Outubro por um período de 90 dias, sendo que ambos apresentariam recursos que acabaram por ser recusados

 

Ainda antes da audição agendada pelo Comité de Ética, o porta-voz deste órgão, Andreas Bante, dizia que Michel Platini seria "suspenso por vários anos", algo que teria como efeito mais imediato a impossibilidade de o antigo internacional francês levar avante a sua candidatura à liderança da FIFA, cujas eleições foram agendadas para o final de Fevereiro.

 

Apesar de tanto Platini como Blatter, que se encontram ambos suspensos da presidência da UEFA e da FIFA, respectivamente, terem avançado com recursos à decisão do Comité de Ética, o ex-futebolista considera que o timing não lhe permite assegurar uma candidatura ao acto eleitoral agendado para 26 de Fevereiro.

Estes processos resultaram das investigações feitas na sequência do escândalo que rebentou em Maio de 2015, quando as autoridades helvéticas detiveram vários dirigentes e antigos dirigentes da FIFA por suspeitas de crimes de extorsão, constituição de redes fraudulentas e lavagem de dinheiro. 

 

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