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Os aplausos foram para Bolt mesmo ficando em terceiro
Usain Bolt ficou em terceiro nos 100 metros nos mundiais que decorrem em Londres. Um bronze, que no entanto lhe valeu uma volta ao estádio. Foi o seu último sprint individual numa competição.
Negócios
06 de Agosto de 2017 às 17:37
A linha da meta foi cruzada na terceira posição. Usain Bolt não conseguiu dar às cerca de 60 mil pessoas que estavam no estádio de Londres o que elas pediam. A vitória fugiu-lhe para dois norte-americanos: um veterano – Justin Gatlin, de 35 anos, e uma promessa - Christian Coleman, 21 anos, que já tinha batido Bolt nas meias-finais.
Gatlin, que na sua carreira como profissional foi banido por duas vezes por ter falhado nos testes anti-doping, foi assobiado. Mas no final fez a vénia a Bolt.
Usain Bolt, o jamaicano de 30 anos, ficou em terceiro, com uma marca de 9,95 segundos. O recorde mundial é, no entanto, seu, com 9,58 segundos, conseguidos em Berlim em 2009. Foi também nos mundiais em Berlim que estabeleceu, para já, o recorde nos 200 metros: 19,19 segundos.
Bolt ficou em terceiro naquela que terá sido a sua última competição individual. Correrá, ainda, mais 100 metros no próximo sábado, nas estafetas 4X100. E encerrará uma carreira de ouro e que não será igualada tão cedo.
Três vezes campeão olímpico (Pequim, Londres e Rio de Janeiro), nos 100, nos 200 metros e só por detecção de substância ilícita num dos parceiros não teve também o tri nas estafetas de 4X100. Em Pequim, a equipa da Jamaica venceu esta prova, mas depois a medalha foi-lhe retirada por ter falhado o teste anti-doping de Nesta Carter.
Foi dez vezes campeão mundial.
Agora, põe termo à carreira, dizendo-se, no entanto, desiludido por não dizer adeus com uma vitória. Mas ainda tem no próximo sábado essa oportunidade.
Garante, no entanto, que não conseguia fazer melhor. Em declarações à BBC, depois da corrida, Bolt agradeceu o apoio "fantástico", dizendo que "não esperava outra coisa, já estava à espera que viessem apoiar. Estou apenas triste por não ter conseguido dar-lhes o triunfo".
Gatlin, que na sua carreira como profissional foi banido por duas vezes por ter falhado nos testes anti-doping, foi assobiado. Mas no final fez a vénia a Bolt.
Bolt ficou em terceiro naquela que terá sido a sua última competição individual. Correrá, ainda, mais 100 metros no próximo sábado, nas estafetas 4X100. E encerrará uma carreira de ouro e que não será igualada tão cedo.
Três vezes campeão olímpico (Pequim, Londres e Rio de Janeiro), nos 100, nos 200 metros e só por detecção de substância ilícita num dos parceiros não teve também o tri nas estafetas de 4X100. Em Pequim, a equipa da Jamaica venceu esta prova, mas depois a medalha foi-lhe retirada por ter falhado o teste anti-doping de Nesta Carter.
Foi dez vezes campeão mundial.
Agora, põe termo à carreira, dizendo-se, no entanto, desiludido por não dizer adeus com uma vitória. Mas ainda tem no próximo sábado essa oportunidade.
Garante, no entanto, que não conseguia fazer melhor. Em declarações à BBC, depois da corrida, Bolt agradeceu o apoio "fantástico", dizendo que "não esperava outra coisa, já estava à espera que viessem apoiar. Estou apenas triste por não ter conseguido dar-lhes o triunfo".
O arranque foi o que penalizou Bolt, que já não conseguiu recuperar. "É uma daquelas coisas", declarou.
"Fiz o meu melhor", admitiu. E, citado pela Sky Sports, diz não ter lamentos: "fiz o meu melhor. Iria sempre acabar [a carreira em grandes competições] qualquer que fosse o desfecho - ganhasse, perdesse ou desistisse. Iria sempre sair". E a derrota em Londres "não muda nada na minha carreira. Fiz tudo o que podia pelo desporto e por mim. Está na altura de ir".
"Fiz o meu melhor", admitiu. E, citado pela Sky Sports, diz não ter lamentos: "fiz o meu melhor. Iria sempre acabar [a carreira em grandes competições] qualquer que fosse o desfecho - ganhasse, perdesse ou desistisse. Iria sempre sair". E a derrota em Londres "não muda nada na minha carreira. Fiz tudo o que podia pelo desporto e por mim. Está na altura de ir".
No final, ainda declarou aos jornalistas, que estava com algumas dores normais da competição, mas que tal não era surpreendente: "estou a ficar mais velho".