Notícia
Mediapro admite pagamento de subornos para garantir direitos televisivos dos Mundiais
O grupo audiovisual Mediapro reconheceu que funcionários da Imagina Media Audiovisual, na qual possui ações, pagaram subornos milionários a responsáveis da FIFA para obterem direitos televisivos nas fases de classificação dos Mundiais de Futebol de 2014, 2018 e 2022.
18 de Novembro de 2020 às 23:53
O grupo audiovisual Mediapro, sediado em Barcelona, reconheceu que funcionários da Imagina Media Audiovisual AL, empresa de quem possui ações, pagaram subornos milionários a responsáveis da FIFA para obterem direitos televisivos nas fases de classificação dos Mundiais de Futebol de 2014, 2018 e 2022.
"A Imagina reconhece a sua responsabilidade, como entidade jurídica, pelo comportamento delituoso dos seus representantes, e que este comportamento delituoso incluiu o pagamento de subornos para a compra de direitos audiovisuais da fase de classificação nas regiões da América Central e Caraíbas [CONCACAF] para os Campeonatos do Mundo de futebol de 2014, 2018 e 2022, transgredindo a legislação dos Estados Unidos", admite a Mediapro em comunicado publicado na sua página na internet.
De acordo com o grupo audiovisual, nesta atuação estiveram implicados três funcionários, "dois dos quais se declararam culpados pelo pagamento de numerosos subornos, e o terceiro, um ex-codiretor geral da Imagina, aceitou o pagamento de um suborno de 1,5 milhões de dólares [1,2 milhões de euros] com o objetivo de adquirir os direitos dos encontros para a qualificação e autorizou, dirigiu e facilitou o pagamento de 500.000 dólares [421.000 euros] da referida quantidade total".
Perante esta situação, a Imagina, que assegura ter despedido da empresa estes três executivos em dezembro de 2015, "reafirma que aceita a sua responsabilidade pelos factos detalhados no Acordo de não processamento alcançado com o Departamento de justiça dos Estados Unidos há mais de dois anos, em julho de 2018".
"A Imagina reconhece a sua responsabilidade, como entidade jurídica, pelo comportamento delituoso dos seus representantes, e que este comportamento delituoso incluiu o pagamento de subornos para a compra de direitos audiovisuais da fase de classificação nas regiões da América Central e Caraíbas [CONCACAF] para os Campeonatos do Mundo de futebol de 2014, 2018 e 2022, transgredindo a legislação dos Estados Unidos", admite a Mediapro em comunicado publicado na sua página na internet.
Perante esta situação, a Imagina, que assegura ter despedido da empresa estes três executivos em dezembro de 2015, "reafirma que aceita a sua responsabilidade pelos factos detalhados no Acordo de não processamento alcançado com o Departamento de justiça dos Estados Unidos há mais de dois anos, em julho de 2018".