Notícia
Jogos Olímpicos de Tóquio terminaram com Pichardo a porta-estandarte lusa
Pedro Pichardo, campeão olímpico do triplo salto, o quinto ouro da história de Portugal em mais de um século de Jogos, foi o porta-estandarte luso na cerimónia no estádio olímpico.
08 de Agosto de 2021 às 15:06
Tóquio, pelas mãos de Yuriko Koike, passou hoje o testemunho a Paris, que vai organizar os Jogos Olímpicos de 2024, durante a Cerimónia de Encerramento de Tóquio2020.
A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, entregou a bandeira olímpica ao presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, que a passou à presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo.
Em 13 de setembro de 2017, a cidade de Paris foi escolhida como organizadora dos Jogos da XXXIII Olimpíada, que vão ser disputados entre 26 de julho e 11 de agosto de 2024.
A capital francesa vai receber o maior evento desportivo do mundo pela terceira vez, depois de 1900 e 1924.
Tóquio acolheu os Jogos Olímpicos entre 23 de julho e hoje, após o adiamento em um ano devido à pandemia de covid-19.
Os XXXII Jogos Olímpicos, disputados em Tóquio2020, com um ano de atraso, encerraram hoje com uma mensagem de "esperança, solidariedade e união dos povos", passando o testemunho a Paris2024.
Num espetáculo de pouco mais de duas horas, os japoneses esmeraram-se por deixar uma imagem do brilho que os Jogos Olímpicos poderiam ter alcançado, não fosse a pandemia da covid-19 tudo ter alterado e condicionado, destacando-se a ausência do entusiasmo e colorido do público nos eventos.
Sempre aludindo ao lema 'mais fortes, juntos', Tóquio2020 despediu-se como um símbolo de esperança nos Jogos mais invulgares da história, resistindo às ameaças dos malefícios do vírus, num evento até hoje só travado por três guerras mundiais, que impediram as edições de 1916, 1940, e 1944.
Pedro Pichardo, campeão olímpico do triplo salto, o quinto ouro da história de Portugal em mais de um século de Jogos, foi o porta-estandarte luso na cerimónia no estádio olímpico.
A ciclista Maria Martins, os marchadores João Vieira e Ana Cabecinha, os canoístas Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Baptista e David Varela e as maratonistas Carla Salomé Rocha, Sara Catarina Ribeiro e Sara Moreira completaram o pequeno grupo luso ainda em Tóquio.
As restrições impostas face à pandemia, nomeadamente quanto à redução do tempo de permanência na Aldeia Olímpica, retiraram diversidade à Cerimónia de Encerramento, com a ausência de desportistas de 62 das 206 nações participantes.
Dos países lusófonos, além de Portugal, tiveram, pelo menos, porta-estandarte Brasil (a ginasta Rebeca Andrade), Cabo Verde (o pugilista David Pina) e a Guiné-Bissau (o lutador Augusto Midana), enquanto Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste não estiveram representados.
Para dar aos atletas uma ideia da vida real na capital nipónica, houve um segmento de música, dança e atividades desportivas num parque imaginário, na tentativa de lhes dar uma imagem do que poderiam ter encontrado se tivessem podido explorar Tóquio.
A cerimónia contou com hinos, vídeos das melhores memórias, consagrou os vencedores das maratonas e a descida da bandeira olímpica e a subida da de França, que vai organizar, daqui a três anos, a próxima edição.
Em vez de uma atuação gaulesa no palco nipónico, houve um vídeo em direto com Paris, no qual foi possível ver alguns dos competidores medalhados em Tóquio2020 em momento festivo, que contou, inclusivamente, com um show de aviões, e uma pequena exibição de break dance, que fará a estreia no programa olímpico.
"Mais alto. Mais rápido. Mais forte. Juntos", foi a mensagem repetida, agora, pelo presidente gaulês, Emmanuel Mácron.
Nos últimos momentos de Tóquio2020, Seiko Hashimoto, a presidente do comité organizador, expressou a sua "gratidão" ao povo japonês e à resiliência e entusiasmo dos atletas, que protagonizaram um exemplo da unidade da humanidade".
"Juntos, com orgulho, confiança e respeito, organizámos uns Jogos Olímpicos em temos difíceis. Mostrámos que o desporto pode mudar o mundo. E que a esperança acesa em Tóquio2020 nunca será apagada", completou.
O presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, agradeceu aos atletas a "excelência, alegria, lágrimas e magia" que espalharam nos Jogos, nos quais "o sorriso dos milhares de voluntários aqueceu todos os corações".
"Tóquio2020 é sinónimo de esperança, solidariedade e paz. Viu-se o poder unificador do desporto. Foi ainda mais memorável devido às dificuldades. Deram ao mundo o presente mais poderoso: esperança. Fé no futuro. Fizemo-lo. Juntos!", congratulou-se.
A missão portuguesa, de 92 desportistas, saiu de Tóquio2020 com quatro medalhas, o ouro de Pichardo, no triplo salto, a prata de Patrícia Mamona, na mesma especialidade, e o bronze do judoca Jorge Fonseca e do canoísta Fernando Pimenta.
A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, entregou a bandeira olímpica ao presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, que a passou à presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo.
A capital francesa vai receber o maior evento desportivo do mundo pela terceira vez, depois de 1900 e 1924.
Tóquio acolheu os Jogos Olímpicos entre 23 de julho e hoje, após o adiamento em um ano devido à pandemia de covid-19.
Os XXXII Jogos Olímpicos, disputados em Tóquio2020, com um ano de atraso, encerraram hoje com uma mensagem de "esperança, solidariedade e união dos povos", passando o testemunho a Paris2024.
Num espetáculo de pouco mais de duas horas, os japoneses esmeraram-se por deixar uma imagem do brilho que os Jogos Olímpicos poderiam ter alcançado, não fosse a pandemia da covid-19 tudo ter alterado e condicionado, destacando-se a ausência do entusiasmo e colorido do público nos eventos.
Sempre aludindo ao lema 'mais fortes, juntos', Tóquio2020 despediu-se como um símbolo de esperança nos Jogos mais invulgares da história, resistindo às ameaças dos malefícios do vírus, num evento até hoje só travado por três guerras mundiais, que impediram as edições de 1916, 1940, e 1944.
Pedro Pichardo, campeão olímpico do triplo salto, o quinto ouro da história de Portugal em mais de um século de Jogos, foi o porta-estandarte luso na cerimónia no estádio olímpico.
A ciclista Maria Martins, os marchadores João Vieira e Ana Cabecinha, os canoístas Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Baptista e David Varela e as maratonistas Carla Salomé Rocha, Sara Catarina Ribeiro e Sara Moreira completaram o pequeno grupo luso ainda em Tóquio.
As restrições impostas face à pandemia, nomeadamente quanto à redução do tempo de permanência na Aldeia Olímpica, retiraram diversidade à Cerimónia de Encerramento, com a ausência de desportistas de 62 das 206 nações participantes.
Dos países lusófonos, além de Portugal, tiveram, pelo menos, porta-estandarte Brasil (a ginasta Rebeca Andrade), Cabo Verde (o pugilista David Pina) e a Guiné-Bissau (o lutador Augusto Midana), enquanto Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste não estiveram representados.
Para dar aos atletas uma ideia da vida real na capital nipónica, houve um segmento de música, dança e atividades desportivas num parque imaginário, na tentativa de lhes dar uma imagem do que poderiam ter encontrado se tivessem podido explorar Tóquio.
A cerimónia contou com hinos, vídeos das melhores memórias, consagrou os vencedores das maratonas e a descida da bandeira olímpica e a subida da de França, que vai organizar, daqui a três anos, a próxima edição.
Em vez de uma atuação gaulesa no palco nipónico, houve um vídeo em direto com Paris, no qual foi possível ver alguns dos competidores medalhados em Tóquio2020 em momento festivo, que contou, inclusivamente, com um show de aviões, e uma pequena exibição de break dance, que fará a estreia no programa olímpico.
"Mais alto. Mais rápido. Mais forte. Juntos", foi a mensagem repetida, agora, pelo presidente gaulês, Emmanuel Mácron.
Nos últimos momentos de Tóquio2020, Seiko Hashimoto, a presidente do comité organizador, expressou a sua "gratidão" ao povo japonês e à resiliência e entusiasmo dos atletas, que protagonizaram um exemplo da unidade da humanidade".
"Juntos, com orgulho, confiança e respeito, organizámos uns Jogos Olímpicos em temos difíceis. Mostrámos que o desporto pode mudar o mundo. E que a esperança acesa em Tóquio2020 nunca será apagada", completou.
O presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, agradeceu aos atletas a "excelência, alegria, lágrimas e magia" que espalharam nos Jogos, nos quais "o sorriso dos milhares de voluntários aqueceu todos os corações".
"Tóquio2020 é sinónimo de esperança, solidariedade e paz. Viu-se o poder unificador do desporto. Foi ainda mais memorável devido às dificuldades. Deram ao mundo o presente mais poderoso: esperança. Fé no futuro. Fizemo-lo. Juntos!", congratulou-se.
A missão portuguesa, de 92 desportistas, saiu de Tóquio2020 com quatro medalhas, o ouro de Pichardo, no triplo salto, a prata de Patrícia Mamona, na mesma especialidade, e o bronze do judoca Jorge Fonseca e do canoísta Fernando Pimenta.