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Jesus terá provas de que Bruno de Carvalho permitiu agressões aos jogadores

O treinador do Sporting terá provas de contactos entre Bruno de Carvalho e claques do clube de Alvalade, em que o presidente dá "carta branca" para que jogadores e técnicos sejam "apertados".

Negócios 18 de Maio de 2018 às 09:00
Jorge Jesus acredita que Bruno de Carvalho (treinador e presidente do Sporting, respectivamente) terá dado "carta branca" a claques do clube de Alvalade para "apertarem" com jogadores e equipa técnica. O treinador leonino terá mesmo provas sobre este contacto entre dirigente e adeptos.

Os contactos terão ocorrido logo a 6 de Abril, um dia depois da derrota da equipa em Madrid, frente ao Atlético (2-0), na primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa, apurou o jornal Público através de fonte próxima de Jorge Jesus.

A mesma fonte explica que estas provas serão apresentadas às autoridades caso o treinador não chegue a acordo com a actual direcção dos "leões" para rescindir o seu contrato. O técnico tem uma reunião marcada para a próxima semana onde deve apresentar a sua desvinculação dos quadros da SAD (Sociedade Anónima Desportiva). Se condições não forem satisfatórias, Jesus planeia rescindir unilateralmente invocando justa causa.

Jorge Jesus acusa Bruno de Carvalho da autoria moral dos crimes de sequestro, atentado contra a sua integridade física (agressão qualificada) e de associação criminosa. Jesus considera particularmente relevantes as declarações públicas do antigo director de instalações da Academia do Sporting, José Diogo Salema, que disse que durante os oito anos de segurança em que esteve à frente da segurança da Academia as portas eram encerradas sempre que a equipa treinava.

Vários jogadores estão determinados a rescindir caso Bruno de Carvalho não seja demitido, iniciativa que o presidente dos leões não irá ter, como demonstrou esta quinta-feira à noite, num comunicado.

"Não nos vamos demitir", garantiu o presidente leonino numa comunicação conjunta com membros da direcção e do Conselho Fiscal, em Alvalade. O dirigente dos "leões" sublinhou que está pedida uma Assembleia-Geral extraordinária para ouvir os sócios do clube.
"Olhamos para o lado e o que vemos? Pedidos e ameaças de demissões, pressões tremendas para mais demissões, inclusivamente dizendo às pessoas que nunca mais terão trabalho na sua vida — o que acho lamentável. Aquilo que nós não vemos são os superiores interesse do Sporting a ser protegidos", disse Bruno de Carvalho.
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